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Em evento oficial, fronteira do Peru com o Brasil é reaberta

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Depois de dois longos anos de fechamento da sua fronteira com o Brasil por conta da pandemia de Covid-19, o governo peruano resolveu pôr fim à medida restritiva e novamente permitir o trânsito entre os dois países.


Nesta segunda-feira (14), em evento que teve a participação do governador da província de Madre de Dios, Luís Guillermo Hidalgo Okimura, do prefeito de Iñapari, Abraham Cardozo, e do prefeito de Assis Brasil Jerry Correia, a reabertura da fronteira foi oficializada.


No início de 2020, o Peru fechou suas fronteiras devido à crise sanitária, permitindo apenas o tráfego de veículos de cargas pesadas. Nesses dois anos, muitos problemas afetaram a população das duas pequenas cidades fronteiriças.

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A situação fez com que Assis Brasil adquirisse uma população de cerca de 10% de imigrantes que foram alojados em uma escola por cerca de um ano, sendo necessário o apoio dos governos federal e estadual, além de organizações de caridade.


“Saudamos o nosso governo por ter aberto após dois anos essa fronteira que estava oficialmente fechada. Isso facilita a atividade dos dois lados, reativando a economia das cidades de Iñapari e Assis Brasil”, disse o governador de Madre de Dios, Luís Hidalgo.


“Nós estamos aqui marcando esse dia de retomada após dois anos da fronteira do Peru fechada. Nossa palavra é de felicidade e de esperança em dias melhores, pois Assis Brasil e Iñapari são cidades-gêmeas que dependem uma da outra, principalmente na economia”, disse o prefeito Jerry Correia.


A abertura reanima os comerciantes dos dois lados da fronteira, principalmente o peruano. Grande parte dos produtos comercializados em Iñapari são oriundos do Brasil, além de o comércio local depender muito dos turistas brasileiros.


No entanto, os estrangeiros que pretendem visitar ou passar pelo Peru, continuarão a ser impostas normas sanitárias rigorosas. O ingresso exige que maiores de 18 anos devam estar com ao menos duas doses e maiores de 40 com três doses.


Com colaboração do jornalista Alexandre Lima, do jornal O Alto Acre.


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