O processo eleitoral no Acre está completamente indefinido, embaralhado e confuso. Se por um lado, há uma divisão ideológica entre direita e esquerda, por outro a confusão se estabeleceu nos partidos com as novas regras eleitorais. A decisão do TSE de autorizar federações e fusões com prazo estendido até o final de abril, os partidos, no âmbito regional, aguardam as decisões das direções nacionais sem saber quem vai se casar com quem.
MDB e PSDB, por exemplo, já discutem uma fusão partidária; o PSL e o DEM caminham para formar o partido União Brasil, que terá cerca de R$ 800 milhões para investir em seus candidatos nas eleições. Já se sabe também que o MDB poderá integrar o União Brasil, mas há quem o queira apoiando Lula, como o senador é o caso do Renan Calheiros.
PT, PSB, PCdoB e outros nanicos da esquerda devem iniciar o processo de discussão para criar uma federação que terá validade por quatro anos, ou seja, não se dissolverá depois das eleições como ocorria com as coligações proporcionais. Portanto, não há como os partidos no Acre debaterem como ficarão seus candidatos e dirigentes. Todos devem aguardar a movimentação em Brasília que definirá a situação nos estados. A confusão é tão grande que se o União Brasil for oposição ao presidente Bolsonaro, Márcio Bittar e Alan Rick podem perder o partido para o vice-governador major Rocha.
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