Mesmo com registro de queda no índice de desemprego no terceiro trimestre de 2021, é provável que o estado do Acre siga a tendência nacional e inicie 2022 com significativa precarização do trabalho. O subemprego e a queda no valor dos salários é uma realidade.
A informação foi dada pelo economista Rubisclei Gomes durante entrevista à Rede Amazônica no Acre. Segundo ele, apesar de ter aumentado o número se postos de trabalho no mercado formal e informal, o nível salarial caiu.
Ou seja, abriu -se mais oportunidades de trabalho, porém, com menor valor de salário. No final do ano passado, 3,2 milhões de pessoas conseguiram entrar no mercado de trabalho, um aumento de 3,5% no número de pessoas ocupadas. Ainda assim, a taxa de desocupação é muito alta.
“Essa redução na taxa de desocupação é muito tímida e bem aquém do que precisa a economia”, explica o economista. A incidência da pandemia de Covid-19 é preponderante nesse critério.
Segundo o economista, no Acre a situação não é diferente da vista no restante do Brasil. “Conseguimos empregar mais pessoas, porém com menor salários. Porém ainda é necessário esperar os números do 4° trimestre pra ter uma explicação melhor das tendências do mercado de trabalho acreano”.
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