Não durou nem 24 horas a permanência do servidor do Poder Judiciário Antônio Jefferson Magalhães no primeiro escalão do governo do Acre. Ele foi nomeado ontem como diretor-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas do Acre (IMC), por indicação do ex-reitor da UFAC, Minoru Kinpara, mas a sua exoneração foi publicada na edição desta quarta-feira, 26, do Diário Oficial do Estado, sendo o seu decreto tornado sem efeito. Jefferson havia sido escolhido para substituir Joice Nobre, que ocupava a chefia da autarquia desde novembro do ano passado. Por enquanto, o IMC segue sem comando.
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A demissão do “pupilo” de Minoru foi desencadeada após o ac24horas trazer a tona que Jefferson, que já presidiu a Câmara Municipal de Manuel Urbano, foi condenado pelo Tribunal de Cobras do Estado do Acre a devolver mais de R$ 20 mil em recursos públicos em relação às despesas ilegais com pagamento de diárias e fracionamento de Licitações, contrariando as regras legais e constitucionais pertinentes. A condenação do ex-vereador no TCE gerou uma Ação Civil Pública do Ministério Público contra o ex-chefe do IMC.
Além de problemas com TCE e Ministério Público, Antônio Jefferson, que é técnico judiciário do Poder Judiciário, foi preso em junho de 2019 pela Polícia Civil, suspeito da prática do crime de peculato. A prisão foi resultado de uma investigação do Ministério Público do Acre (MP-AC), que está em segredo de Justiça. Esse caso gerou um processo administrativo para apuração dos fatos dentro do TJAC.
Desde 2021, o Instituto está sob comando político do PSDB, em especial do ex-reitor da Universidade Federal do Acre, Minoru Kinpara, que antes de indicar Joice Nobre e Jefferson para comandar IMC, havia intervido para que a esposa, a professora aposentada Degmar Kinpara, fosse nomeada e ocupasse o cargo por alguns meses até sofrer uma questionamento público por parte do Ministério Público Federal. onde passou a ser investigada por suposta acumulação ilícita de aposentadoria por invalidez pela UFAC e o cargo comissionado do governo do Acre.
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