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Gladson suspende Carnaval e não descarta lockdown no Acre

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Em coletiva de imprensa realizada no Palácio Rio Branco na manhã desta terça-feira, 18, o governador do Estado do Acre, Gladson Cameli e a secretária de Estado de Saúde, Paula Mariano, anunciaram novas medidas emergenciais para conter o avanço da 3° onda da pandemia de covid-19, dentre elas, a suspensão, a princípio, do carnaval.


Bastante indignado, Gladson relembrou a recusa das pessoas em buscar a imunização. Segundo ele, independentemente da decisão individual das pessoas, o governo não vai se omitir em busca de conter o avanço da Covid-19. O governador, inclusive, não descartou a possibilidade de um lockdown. “Não vou contra a ciência, espero que não tenha que tomar as medidas duras que já tomamos, como lockdown e demais situações”, declarou.


Sobre o ano político, Cameli disse que suas medidas ‘antipáticas’ não terão correlação com as eleições de outubro deste ano. “Não estou preocupado com reeleição e se tiver que endurecer as medidas, faremos três vezes mais. O que tiver que fazer para salvar a vida das pessoas, vamos fazer”.

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Sobre o carnaval, o chefe do executivo acreano destacou que a chance de não ocorrer o carnaval é alta. “O carnaval já pode cancelar e recolher o trem de pouso. Como é o ano político, não vamos politizar esse assunto. Estamos preocupados com quem vai sofrer os impactos financeiros que esse cancelamento vai trazer”, comentou.


Além disso, Gladson destacou que existe a possibilidade do cancelamento, inclusive, do show do cantor João Gomes. “Não vou passar a mão na cabeça de ninguém, se o comitê disser que não é pra ter, não vai ter”.


Ao fim da entrevista, Gladson destacou que nos próximos dias o governo deverá retornar o auxílio emergencial para os servidores da saúde. “O decreto de emergência é para buscar o auxílio emergencial na saúde, esperamos que as demais categorias não venham buscar isso também”, disse.


A secretária de saúde do Estado, Paula Mariano, reforçou o trabalho do governo na ampliação dos leitos. “Vamos aumentar os leitos, provavelmente mais 20 leitos”, explicou.


Mariano ressaltou que de acordo com os dados dos especialistas, cada paciente infectado vale por três. Além disso, a gestora disse que a segunda quinzena de fevereiro será mais crítica. “A segunda quinzena de janeiro deverá ser a pior. Sobre a vacinação, menos de 6% tomaram a dose de reforço”, argumentou.


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