A Polícia Civil do Acre garantiu por meio de nota nesta segunda-feira, 10, que será imparcial na condução do inquérito que apura se o agente Da Cruz agrediu a primeira-dama e secretária de Saúde do município de Porto Walter, Ana Flávia Melo. O caso aconteceu no último dia 2 de janeiro.
O delegado Vinícius Almeida, coordenador da regional do Juruá, diz que ao apurar os fatos a verdade virá à tona e a justiça será aplicada na mesma proporção. Almeida ainda elogiou a conduta funcional do agente Da Cruz no município de Porto Walter.
“O Agente de Policia Civil mencionado tem boa conduto dentro da instituição e nunca respondeu a qualquer procedimento junto à Corregedoria de Polícia Civil tendo trabalhado por vários anos na cidade de Porto Walter na defesa dos interesses da população daquele município”, concluiu o delegado.
A primeira-dama do município, que também é secretária de Saúde, Ana Flávia Melo, disse que foi agredida verbal e fisicamente pelo vereador e policial civil Da Cruz, na porta da Unidade Mista de Saúde. Ela passou por exame de corpo de delito e o médico Leonardo Jaime Ajhuacho atestou hematoma no pescoço e braço esquerdo de Flávia.
A mulher conta que foi ao local com o marido, prefeito Cesar Andrade, uma prima e o filho de 2 anos, deixar um medicamento para uma paciente internada. Na saída, enquanto a família lhe aguardava no carro, ela se deparou com o vereador policial entrando sem máscara no local. Ela pediu o uso de máscara e ele respondeu que, por se tratar de unidade estadual de saúde, a secretária do município não mandava no local e teria mostrado a arma para ela, que estava com o filho de 2 anos no colo.
A situação ficou acirrada e houve empurrões. O prefeito entrou na confusão para defender a esposa. Flavia saiu com marcas de agressões no pescoço e braço e o vereador teve a camisa rasgada.
Na Delegacia de Polícia, onde Da Cruz é o responsável, disse que ele iria escrever seu próprio depoimento enquanto outro agente ouviu a primeira-dama. Da Cruz disse ainda que na confusão seu celular sumiu e teria sido levado pelo prefeito Cesar Andrade.
Em entrevista exclusiva ao Ac24horas, o policial negou os fatos e disse que depois de uma discussão por causa do não uso de máscaras e de ser chamado de vagabundo e babaca, deu voz de prisão a ela e não foi atendido.
Da Cruz admite que ao se defender, sua mão ou o dedo pode ter atingido o pescoço da mulher. “Depois que ela me agrediu eu me defendi e o hematoma do pescoço dela, provavelmente, pode ter sido minha mão ou meu dedo. Porque eu, como homem, se tivesse dado um tapa, teria ficado a marca”, cita.
Sobre o uso da arma contra o casal, Da Cruz confirma, mas nega que tenha apontado para Ana Flávia com o filho no colo. “Eu apontei a arma para o chão e não para eles. E se o filho dela estava lá eu não vi. Usei a arma para resguardar minha segurança e quando eles se afastaram eu guardei”, afirma.
O delegado de Polícia Rafael Távora, que responde pelo município, foi de Cruzeiro do Sul para Porto Walter na manhã de segunda-feira, 3, e ouviu Da Cruz e testemunhas.
O casal depôs dois dias depois em Cruzeiro do Sul. O prefeito disse que deseja a prisão de Da Cruz. “Temo por algo pior porque ele anda armado e é meu adversário político”, citou o prefeito. Em Porto Walter há 9 vereadores e da Cruz faz oposição ao prefeito Cesar Andrade. No município, atuam 3 policiais civis e um delegado, que fica em Cruzeiro do Sul e responde pelo município.
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