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Violações de direitos humanos envolvendo Covid-19 tiveram 27 ocorrências em 2021

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Denúncias de violação dos direitos humanos envolvendo a Covid-19 chegaram a 27 ocorrências no Acre em 2021, segundo o Disque 100 e Ligue 180, plataformas da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos.


Apesar de ser o 3º menor número entre os Estados -ganha de Roraima (18) e Amapá (15) -mostra que alguns segmentos sociais sofrem duplamente na pandemia.

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No País, foram 32.259 denúncias recebidas pelo Disque 100, sendo que a violência contra pessoas socialmente vulneráveis foi a ocorrência mais comum, com 6,4 mil casos protocolados. Nesse contexto, idosos e crianças são as grandes vítimas.


Somando todas as violações, o Acre registrou 7633 ocorrências entre 1º de janeiro e 14 de dezembro de 2021. São 83 denúncias por 100 mil habitantes.


Segundo o balanço divulgado pela ONDH, o público mais atingido são crianças e adolescentes (102.759), seguido por mulheres (88.867), idosos (82.401) e pessoas com deficiência (10.891). A espécie de violação que mais aparece nos registros é contra a integridade das vítimas (298.638), que engloba os aspectos físico, psíquico e patrimonial.


O MMFDH diz que tem acompanhado e monitorado a qualidade dos registros das denúncias e tem investido em ações de inteligência e gestão das informações com a implantação de painéis que possibilitam a verificação dos dados, como o Painel de Dados dos Direitos Humanos.


O Disque Direitos Humanos – Disque 100 e a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 são gratuitos e estão prontos para atender qualquer cidadão 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. Além do registro e encaminhamento de denúncias para os órgãos responsáveis, as equipes estão prontas para receber sugestões, elogios, solicitações e reclamações.


Para entrar em contato, basta ligar para o número 180 — para os casos relacionados às mulheres — ou 100 — para os demais. A ONDH também dispõe de site, aplicativo (Direitos Humanos Brasil), WhatsApp (61-99656-5008) e Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasilbot”), que oferecem os mesmos serviços de escuta qualificada.


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