O policial civil e vereador Da Cruz, acusado pela primeira-dama e secretária de Saúde de Porto Walter, Ana Paula Melo, de agressão verbal e física, nega o ocorrido. Segundo ele, após uma discussão por falta do uso de máscara e de ser chamado de vagabundo e babaca, deu voz de prisão a ela, e que não foi atendido.
Ele admite que ao se defender, sua mão oi dedo possa ter atingido o pescoço da mulher, fato que foi identificado no exame de corpo de delito. “Depois que ela me agrediu, eu me defendi e o hematoma do pescoço dela, provavelmente, pode ter sido minha mão ou meu dedo. Porque eu como homem se tivesse dado um tapa, teria ficado a marca”, cita.
Sobre o uso da arma contra o casal, Da Cruz confirma, mas nega que tenha apontado para Ana Flávia, que estava com o filho no colo. “Eu apontei a arma para o chão e não para eles, e se o filho dela estava lá, eu não vi. Usei a arma para resguardar minha segurança e quando eles se afastaram eu guardei”, afirma.
Da Cruz conta que foi à Unidade Mista de Saúde como policial em busca de medicamento para um preso que estava na delegacia. Ele confirma que estava sem máscara e foi alertado por Ana Flávia para usar a proteção. “Eu apontei a arma para o chão e não para eles. Eu não bati, só me defendi dela e do prefeito”, explica.
Sobre a declaração do prefeito Cesar Andrade de que Da Cruz deve ser preso, ele destaca que já deu seu depoimento para o delegado Rafael Távora e que está ã disposição da justiça. O vereador mostrou fotografias com marcas no rosto e a camisa rasgada e reafirma que teve o celular levado pelo prefeito Cesar Andrade durante a confusão.
Da Cruz foi ouvido pelo delegado em Porto Walter, onde ele é Policial Civil responsável pelo local. O depoimento da primeira-dama Ana Flávia Melo e do prefeito César Andrade está marcado para às 10 horas da manhã desta quarta-feira, 5, na Delegacia da Mulher de Cruzeiro do Sul.