Carro de deputada desliza e quase cai em rio ao tentar acessar balsa

Após o acidente envolvendo um caminhão guincho na última segunda-feira (3), a balsa que faz a travessia gratuita sobre o Rio Juruá entre Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e a BR-364, está parada para conserto. Agora, o percurso só é feito em balsas menores, que cobram a partir de R$ 10.
Nessa terça feira, 4, o carro da deputada estadual Maria Antônia e de seu marido, o ex-prefeito Deda, quase foi parar dentro d’água quando foi acessar uma das balsas menores. “O carro só deslizou,mas não houve nada”, citou.
Outros dois veículos ficaram avariados e perderam peças durante subida e descida nos portos dos dois lados do Rio Juruá.
“O nível do Rio Juruá está oscilando muito. O problema que ocasiona a maioria desses acidentes é que os carros batem na rampa e no porto na hora de entrar e sair das balsas. Todo esse problema só será resolvido com a construção da ponte”, explica o morador de Rodrigues Alves, Ralf Fernandes.
Por meio de Nota, Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (Deracre) diz que “trabalha pelo restabelecimento do serviço e reforça que o acesso ao município pode ser realizado através da AC-407”.

Neste período de chuvas, o governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), em parceria com a Prefeitura de Brasileia, tem levado melhorias para os ramais do 13, 19, Eletra, Reservinha e Linha 9. Os serviços foram executados na semana passada e continuam ao longo do mês de março.
As equipes atuam em conjunto na retirada de pontos críticos, raspagem de solo, retirada de atoleiros, construção de saídas de águas pluviais e aplicação de camada vegetal, no intuito de melhorar as condições de trafegabilidade dos moradores.
O gerente regional do Deracre em Brasileia, José de Araújo, destaca que a equipe tem enfrentado as chuvas para poder garantir que melhorias consigam chegar às pessoas que necessitam de acesso. “Temos trabalhado em conjunto para levar melhorias para população que mora na zona rural de Brasileia”, relata.
O secretário de Obras do município de Brasileia, Francisco Lima, agradeceu a parceria com o Deracre na execução dos serviços. “O Estado tem sido importante e através dessa parceria estamos realizando importantes serviços na zona rural”, afirmou.
As ações têm como propósito possibilitar o escoamento da produção dos agricultores, para que seus produtos possam ser comercializados nas feiras na zona urbana. As intervenções nos ramais são realizadas pelo Deracre, que segue avançando com obras em todo o estado.

Os espectadores que frequentam o Cine Araújo, na Multiplex do Via Verde Shopping estão insatisfeitos com o serviço disponível, desde a qualidade do som, quanto das imagens.
Segundo os usuários, a péssima qualidade está nas 6 salas, com telas extremamente escuras, ruídos nos áudios, o que torna a experiência ruim e de arrependimento.
Para Jadiel Reis, que recentemente assistiu o filme “Shazam II”, a estreia no cinema, que deveria ser divertida, não foi nada agradável.
“Até uns 3 ou 4 anos que o cinema chegou aqui, as imagens eram muito boas, mas com o tempo foi se desgastando e o pior é que o preço das entradas vão subindo, mas a qualidade só piora”, declarou.
Uma pessoa que preferiu não se identificar, afirmou que já perguntou para um funcionário porque não aumentavam a claridade do projetor e ele explicou que o problema era por causa de uma peça que custava caro.
“Ele disse que era por causa de uma peça específica que precisava ser trocada, mas os donos preferem manter assim porque custa uma fortuna”, comentou.
O denunciante afirma ainda que somente em uma das salas foi feito o concerto, o que deixou a transmissão melhor, mas as outras seguem sem previsão.
“Como é que eu vou assistir a um filme no ‘melhor’ cinema da cidade e não consigo enxergar as cenas só porque o dono da rede não quer melhorar os serviços? Isso desestimula a população a ir ao cinema, em uma cidade já tão carente de entretenimento”, questionou o usuário.
O ac24horas entrou em contato com a assessoria do Cine Araújo na capital, mas até o final dessa matéria não obteve respostas. O espaço segue aberto para manifestações futuras.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) emitiu 9.309 autuações que resultaram em R$ 3.617.028,30 em multas no Estado do Acre. Os números constam de planilhas produzidas pela agência de checagem de dados Fiquem Sabendo.
A maioria das autuações foram aplicadas no trecho da BR 364, especialmente o KM 145, que abrange o município de Rio Branco. Foram 3.430 infrações nessa localidade, com R$ 620.718,81.
São infrações como estacionar na faixa de pedestre, dirigir sem CNH, deixar de usar o cinto de segurança entre muitas outras.
Outros trechos, ainda na BR 364 no KM 98, em Senador Guiomard, foram 805 autuações e R$534.576,28.
No Bujari (KM 157) foram 692 autuações e R$ 443.802,84.
Vários outros trechos da BR 364, como em Acrelândia, Sena Madureira também são localidades de infrações. Na BR 317 as autuações foram efetuadas em Epitaciolândia, Assis Brasil, Capixaba, Senador Guiomard e Xapuri.
A Fiquem Sabendo explica que o Dnit disponibilizou planilha com dados sobre autuações realizadas entre 2018 e 2022 em estradas e rodovias federais. A planilha exibe, inclusive, os trechos com maior incidência de multas.
No topo da lista estão dois pontos na BR-343 no Piauí: o km 2.160 e o km 2.800. Juntos, os trechos somam mais de 316 mil autos de infração nos anos pesquisados. Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são os estados que concentram a maior quantidade de multas. Os trechos das rodovias do Acre colocam o Estado em último lugar nesse ranking, em número de infrações quanto em valores das multas.
“De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o arquivo não contém todas as infrações registradas em 2022, então ainda não é possível comparar o ano passado com anos anteriores. Antes disso, houve crescimento no volume de autos de infração: eram 6,3 milhões em 2018 e subiram para 7,6 milhões em 2021. As multas de velocidade representam mais de 96% dos autos”, informa a agência Fiquem Sabendo.
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Justiça nega pedido para impedir construção de estrada que liga Manoel Urbano e Santa Rosa

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública para impedir a construção de uma estrada que vai ligar os municípios acreanos de Manoel Urbano e Santa Rosa. De acordo com o MPF, a construção se sobrepõe a área de incidência direta das Terras Indígenas Kaxinawá Nova Olinda, Alto Rio Purus, Riozinho do Alto Envira, Kulina Igarapé do Pau e Jaminawa/Envira, e não houve anuência da FUNAI nos estudos realizados, nem consulta prévia, livre e informada das populações indígenas que vivem no local; se sobrepõe a unidade de conservação federal e não houve anuência do ICMBio; por incidir em unidade de conservação federal e terras indígenas, o licenciamento ambiental deve ser conferido pelo IBAMA e não pelos órgãos estaduais.
Ocorre que a justiça indeferiu o pedido do MPF contra o Deracre e a prefeitura de Santa Rosa. De acordo com decisão do Juiz Federal Herley da Luz Brasil, o Ministério Público Federal não trouxe elementos que indiquem, de modo concreto, a conduta ilícita das rés. Não há nenhum indício de que tenha sido iniciada a abertura do ramal, ou mesmo que exista a intenção de se iniciar a abertura do ramal sem observância da legislação aplicável (licenciamento IBAMA, anuência ICMBio, consulta a povos indígenas afetados, etc).
“O MPF não instruiu a inicial com nenhuma foto do local onde será construído o ramal a fim de demonstrar o efetivo/potencial dano ambiental, limitando-se a citar notícias acerca do provável início das obras. Mencionou a necessidade de se bloquear a estrada, como forma de suspender a continuidade do dano ambiental que acontece diariamente com a circulação de veículos e mercadorias, mas nem mesmo demonstrou a existência de estrada no local”, disse o magistrado em sua decisão.
A Justiça Federal analisou que o projeto encontra-se ainda na fase de levantamento prévio e ainda intimou o MPF para diante das informações prestadas pelo DERACRE e pelo Município de Santa Rosa do Purus, se ainda possuir interesse no prosseguimento da ação apresentar novos elementos que demonstrem o interesse processual.
A decisão foi proferida na última terça-feira, dia 14.
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