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Com crescimento de casos da Covid-19, carnaval em Rio Branco ainda é uma incógnita

O Réveillon organizado pela prefeitura de Rio Branco mostrou o quanto o morador da capital acreana estava com saudade de uma boa festa e da aglomeração. Milhares de pessoas estiveram na Gameleira para a queima de fogos, mesmo sem a prefeitura ter realizado show com bandas ao vivo.


Na cabeça de muita gente, o carnaval, que acontece de 26 de fevereiro a 1º de março, seria a oportunidade de matar a saudade da folia. Ocorre que a nova onda de crescimento da Covid-19 no Brasil e no mundo, com a variante ômicron, coloca em risco a realização da maior festa popular brasileira. Em alguns estados do país, como a Bahia, que realiza um dos mais tradicionais carnavais brasileiros, já anunciaram que não haverá festa este ano mais uma vez. Já o Rio de Janeiro, que tem como pontos fortes os desfiles das escolas de samba e de blocos, ainda mantém a programação, mas já garantiu que vai depender do crescimento dos casos.


No Acre, governo e prefeitura ainda não se posicionaram oficialmente sobre o assunto. O ac24horas procurou a Fundação Elias Mansour. Manoel Correinha, presidente da FEM, que informou que não há ainda uma decisão sobre a realização ou não do carnaval por parte do governo. Em um primeiro momento, Correinha chegou a se declarar inclinado à realização da festa. No entanto, temendo polêmicas, o presidente da FEM voltou atrás e preferiu não se posicionar. “Ainda não foi nada conversado, creio que logo iremos anunciar se vai ou não acontecer o carnaval”, afirma.


Situação bem parecida na Fundação Garibaldi Brasil (FGB) da prefeitura de Rio Branco. O presidente da entidade municipal, Pedro Henrique Aragão, declarou que “No momento não há nenhuma decisão tomada”, disse.


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