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Chega ao fim mais um ano do governo Gladson, marcado por combate a crises e grandes ações


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O ano de 2021 está chegando ao fim. É possível afirmar que os últimos 12 meses foram divididos em dois momentos. Nos primeiros meses, a luta contra a pandemia, quando o Acre viu o sistema de saúde colapsar e ser obrigado a enviar 6 pacientes para outros estados por falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).


Mesmo assim, o combate à pandemia é considerado positivo no estado. A busca pela vacina, a manutenção das unidades de referência no tratamento da Covid-19 e a fluidez desde a chegada das doses dos imunizantes até a distribuição aos locais de vacina, contribuíram para a diminuição no número de casos e mortes no Acre.

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Com o avanço da vacinação e a diminuição dos casos, outras agendas governamentais puderam ser colocadas em primeiro plano. O Acre fecha 2021 com alguns bons destaques na gestão, principalmente na diminuição da criminalidade e no investimento forte na economia ao final do ano, graças ao abono da educação, que sozinho injetou cerca de R$ 160 milhões no pagamento para professores, especialistas e pessoal de apoio.



O ano era novo, mas a preocupação a mesma: o combate à pandemia da Covid-19. O Acre começava 2021 com 41.689 pessoas infectadas e o número de mortes era de 796 pessoas. Em compensação, foi o mês da chegada da esperança.


Após diversas viagens do governador Gladson Cameli à Brasília na busca pela vacina, até com a intenção de comprar o imunizante, no dia 19 de janeiro um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) chegava ao Acre com o primeiro lote de 41 mil doses da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan. O estado finalmente começava a ter as primeiras pessoas imunizadas.


O idoso morador do Lar Vicentinos José Marcelino de Oliveira, de 85 anos, foi a primeira pessoa a receber a imunização contra Covid-19 em Rio Branco. Ele recebeu a dose da CoronaVac. Além dele, outras três pessoas também receberam as primeiras doses da vacina. Foram elas: a enfermeira Maria José Monteiro, 66 anos, a enfermeira indígena Elza Severino da Silva Manchineri e a técnica em enfermagem Raimunda Gomes do Nascimento, 69 anos. A cerimônia onde ocorreu a aplicação das primeiras vacinas se deu no auditório do Pronto-Socorro de Rio Branco.


Apesar do início da campanha de vacinação, o aumento dos casos fez com que Gladson Cameli decretasse toque de recolher no estado, que determinava o fechamento de todas as atividades que não eram essenciais e a proibição de aglomeração no período das 22 horas até às 6 da manhã.



O que não foi fácil em janeiro, no segundo mês do ano ficou ainda mais difícil para o governo do Acre em relação à pandemia. Além do novo coronavírus estar em alta, mesmo com a vacinação, o Acre sofreu com surto de dengue, crise migratória em Assis Brasil – quando imigrantes africanos foram impedidos de sair do país após o fechamento da fronteira peruana -, além de enchentes históricas nos rios e igarapés.


Em 10 municípios do estado, os rios transbordaram deixando milhares de pessoas desabrigadas. O governo precisou entrar com ações do auxílio aos atingidos, principalmente na distribuição de alimentos e água potável. Cerca de 130 mil pessoas foram afetadas e o Acre foi obrigado a decretar Estado de Calamidade Pública em Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Porto Walter, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Tarauacá.


Por conta desse problema, o Acre recebeu a visita do Presidente da República, Jair Bolsonaro, que trouxe uma comitiva ao estado. Durante a visita, Bolsonaro sobrevoou áreas alagadas e anunciou a liberação de recursos para o Acre.



No referido mês, o Acre viveu o momento mais complicado da pandemia da Covid-10 com o colapso total nas vagas de UTI nas unidades de saúde. O governo precisou se articular para transferir cerca de 6 pacientes para Manaus, capital do Amazonas.


Nem o próprio governador escapou da pandemia e também foi infectado. Gladson teve sintomas leves e se recuperou bem da doença. Algumas ações foram importantes, principalmente para garantir o estoque de oxigênio nas unidades de saúde. A falta do produto se tornou uma grande preocupação entre todas as unidades federativas brasileiras. No Acre, o governo ampliou a capacidade de produção, como também recebeu doação de outros estados e instituições.


Com a campanha de vacinação ainda a passos lentos e os casos em elevação , em março, o governo voltou a adotar critérios mais rígidos para o enfrentamento a pandemia, como o fechamento de atividades não essenciais e toque de restrição.



Numa demonstração de preocupação com as famílias acreanas mais humildes e afetadas pela pandemia da Covid-19, em abril, o governador Gladson Cameli sancionou o Programa Auxílio do Bem. O programa foi criado para contemplar quase 20 mil famílias nos 22 municípios acreanos, especificamente pessoas em vulnerabilidade socioeconômica, que ainda não haviam sido beneficiadas com nenhum programa de transferência de renda ou assistências previdenciárias, como o Bolso Família, Auxílio Emergencial e seguro desemprego. Cada beneficiário do Auxílio do Bem recebeu R$ 450 divididos em três parcelas fixas mensais de R$ 150.


Em abril também foi um mês de celebração na área de segurança pública. Isso porque contou com ações de reforço do efetivo, contratação de policiais militares e civis; endurecimento de medidas em presídios, impondo padrões mais rígidos; equiparação das polícias, com a aquisição de mais de 200 viaturas, materiais de combate e equipamentos de proteção pessoal; e modernização do sistema de comunicação, com aquisição de equipamentos de ponta e investimento em tecnologias de investigação. Tais projetos fizeram com que Rio Branco apresentasse redução nos níveis de mortes violentas.

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Ainda nesse mês, além de continuar com as ações contra a pandemia da Covid-19, o Acre também apresentou bons números no combate à malária, já que os registros da doença no estado tiveram queda de 27,7% no primeiro trimestre de 2021, em relação a 2020.



Um marco histórico para o povo acreano que finalmente colocou fim ao isolamento do estado em relação ao restante do país ocorreu no mês de maio. Trata-se da inauguração da ponte sobre o Rio Madeira. O governador declarou que “a ponte encerrava um ciclo de isolamento”. Segundo ele, o Acre não quer se melhor do que ninguém, mas é um estado que brigou para ser brasileiro e mereceu essa obra. “Estamos abrindo definitivamente o estado para o desenvolvimento e temos que agradecer ao governo federal e as bancadas do Acre e de Rondônia”, disse.


Com um gasto de mais de R$ 140 milhões, a inauguração contou com a presença de autoridades dos dois estados, o Presidente da República Jair Bolsonaro e a população, que compareceu em grande número no local.


Também em maio, a carne bovina acreana, considerada uma das mais saborosas do Brasil, ganhou mais um selo de qualidade. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) certificou o Acre Zona Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação com Reconhecimento Internacional. A certificação coroa o resultado de um trabalho em parceria do governo com os produtores rurais.


As boas notícias sobre a segurança pública também vieram do Vale do Juruá. Um levantamento da Polícia Militar mostrava uma redução significativa no número de assassinatos, roubos e furtos nos municípios da região, graças aos investimentos no setor e também no reforço da fiscalização da fronteira com o trabalho integrado da PM, Civil, Federal e Gefron.



A produção rural teve destaque nos investimentos no decorrer do mês de junho. Gladson Cameli fez a entrega de 90 máquinas pesadas para a Secretaria de Produção e Agronegócio e para o Deracre. O investimento de R$ 47,7 milhões teve a parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional, por meio da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), além de emendas parlamentares.


A frota entregue foi composta de 4 escavadeiras hidráulicas, 18 motoniveladoras, 18 pás carregadeiras, 18 retroescavadeiras, 8 tratores de esteira, 18 caminhões basculantes, 2 cavalos mecânicos, 2 semirreboques basculantes e 2 semirreboques com dois eixos.


O meio do ano também foi de dinheiro no bolso do servidor público e injeção na economia acreana. É que o governo pagou no final de junho a primeira parcela do 13º salário dos servidores. Juntando com o pagamento do mês, o incremento na economia foi de mais de 340 milhões de reais.



Para o desenvolvimento de um estado pequeno como o Acre, as parcerias corretas são primordiais. Em julho, o Acre recebeu pela primeira vez o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES. Gustavo Montezano passou sete dias em solo acreano e conheceu cidades, tribos indígenas, localidades rurais e fez um importante anúncio ao dizer que em 5 ou 7 anos, o Acre poderá receber algo em torno de R$ 20 bilhões em novos investimentos para impulsionar o desenvolvimento regional nas áreas de infraestrutura, da indústria e do comércio, de serviços, inovação e cultura, e na economia criativa para micro, médias e pequenas empresas.


Em um estado onde ainda a folha salarial do governo representa boa parte do dinheiro que circula na economia, o governador Gladson Cameli criou um programa de incentivo a construção civil para beneficiar as microempresas. O programa atua por meio do favorecimento da participação de microempresas e empresas de pequeno porte nas licitações públicas realizadas para obras de construção civil do Estado.


Aos poucos, graças aos investimentos em segurança, o Acre vem buscando deixar para trás o vergonhoso título de estado com o  maior número de feminicídio do país. De janeiro a junho deste ano, a diminuição foi de 77, 8%, comparado aos dados do mesmo período do ano passado.



O   Estado do Acre resolveu dar mais transparência ao governo por meio da criação de um Portal de Acompanhamento do Plano de Governo. O projeto, desencadeado em agosto, objetivou disponibilizar para a sociedade a evolução da execução das ações registradas no Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), apresentadas e pactuadas no decorrer da campanha eleitoral. A ferramenta registra 149 projetos do Plano de Governo e nove promessas de campanhas. Para acessar, basta entrar no portal da Secretaria de Planejamento onde a ferramenta está disponível www.seplag.ac.gov.br


A educação acreana também foi beneficiada nesse período com a convocação de mais de 700 professores para reforço nas escolas. Foram chamados 124 profissionais para o Ensino Regular, 10 para o Programa Aprender é o Caminho, 67 para Educação de Jovens e Adultos e 73  para Educação do Campo. A maior convocação foi para a Educação Especial: 429 profissionais, entre mediadores e assistentes educacionais.


A saúde não foi esquecida e ainda recebeu um importante reforço no transporte de pacientes. O governo entregou 28 ambulâncias zero quilômetro para todos os 22 municípios do estado. O investimento de cerca de R$ 7 milhões teve a parceria do Banco Mundial.



Em setembro, o governador Gladson Cameli completou 1.000 dias à frente do governo do Acre. Uma pesquisa de opinião pública divulgada à época pelo Instituto Data Tempo, o apontou como o governador com maior índice de aprovação entre todos do país. No levantamento, ele teve ao menos 83,3% da aceitação dos entrevistados, estando no topo do ranking dos governadores mais bem avaliados do Brasil com mais de 80% de aceitação.


Já em Sena Madureira, o governo publicou a licitação para a construção da segunda ponte sobre o Rio Iaco. Orçada em R$ 36 milhões, a ponte de concreto terá 232 metros de extensão, com rampas de acesso de 352 metros e ligará o Primeiro ao Segundo Distrito do município.


Na área de infraestrutura se destaca o investimento de R$ 6.659.500, em recursos próprios, aos municípios de Feijó, Sena Madureira, Acrelândia, Porto Acre, Plácido de Castro, Capixaba e Senador Guiomard. Entre as obras que serão executadas, estão a revitalização de ginásios de esporte, a pavimentação de ruas e a manutenção preventiva de locais como os terminais rodoviários de Plácido de Castro e de Acrelândia.



O entendimento que se tem entre os educadores é que o processo da educação não vai mais ser o mesmo após a pandemia. Mesmo com a volta das atividades presenciais, a tecnologia vai ser cada mais incorporada no processo de ensino aprendizagem. Em outubro, os professores da rede estadual de educação receberam  R$ 4,5 mil cada um para compra de um notebook e mais R$ 300 para pagamento de internet. O governo afirma que o investimento representa um  avanço extraordinário na inovação da educação básica do estado.


O governador Gladson Cameli participou em Belém do 24° encontro dos governadores da Amazônia que  teve a bioeconomia e o contexto da agenda comum dos estados amazônicos como temática principal de debate entre os gestores dos oito estados que integram a região.  Em sua fala, Cameli pontuou os avanços alcançados em sua administração referente à proteção do meio ambiente.


Em setembro, foi destaque também o trabalho realizado pelo governo na recuperação das estradas vicinais. A destinação do maquinário pelo governador do Acre possibilitou a recuperação de 600 quilômetros de ramais em Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima, que necessitavam de atenção há cerca de  20 anos. De acordo com números do Deracre, foram reabertos mais de 600 quilômetros de ramais na região.



O governador Gladson Cameli participou em novembro da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), realizada em Glascow, na Escócia. Lá, ele aproveitou para apresentar o potencial do Acre a empresários de Londres. O governador destacou como principais atrativos turísticos do Acre o turismo de base comunitária, o turismo religioso, o etno-turismo, além das experiências de agricultura familiar.


Outra agenda na Inglaterra foi com o presidente da Organização Internacional do Café (OIC), José Sette, onde apresentou o Acre e seu forte potencial agrícola para a produção sustentável do grão, além da facilidade de exportação, por meio da Estrada do Pacífico.


Para tentar incentivar ainda mais a vacinação e preocupado com a variante Ômicron, que tem feito os casos de Covid-19 voltarem a crescer em todo mundo, o governo do Acre  decidiu pela obrigatoriedade de exigência de comprovante de vacinação no âmbito de todo o estado. A exigência será válida para o acesso e a permanência em repartições públicas, além de eventos sociais, culturais, recreativos, esportivos, religiosos e similares, públicos ou particulares, destinados a público superior a 100 pessoas, com ou sem assento.


O governador Gladson Cameli fez a entrega de 32 novos veículos ao Instituto de Defesa Animal e Florestal (Idaf). Ao todo, os investimentos somam R$ 4,6 milhões e são fundamentais para reforçar a frota do órgão no atendimento a mais de 50 mil agricultores em todas as regiões do estado.



O fim do ano chega e os servidores da educação recebem um belo presente de Natal. Após autorização do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e aprovação na Assembleia Legislativa, o governo pagou cerca de R$ 180 milhões da sobra dos 70% do Fundeb para quase 15 mil servidores. Os recursos foram divididos em três blocos: professores receberam R$ 14 mil, especialistas receberam R$ 12 mil e pessoal de apoio recebeu R$ 10 mil reais.


Outra boa notícia que fecha o ano é o Relatório estatístico do Observatório de Análises Criminais do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), referente ao mês de novembro de 2021, que confirmou a tendência de queda dos índices de Mortes Violentas Intencionais (MVI) no Acre.


De janeiro de 2020 a novembro do mesmo ano, foram registradas 298 MVIs, contra 181 no mesmo período de 2021, o que, em números absolutos, representa 117 vidas salvas em todo o estado do Acre. Em termos percentuais, a queda nesses tipos de crimes em território acreano alcançou a importante marca de 39,3 pontos.


Depois de um ano ainda de castigo para a economia por causa dos efeitos da pandemia, o governo do Estado colocou em circulação neste fim de ano o montante de R$ 669,8 milhões. Os recursos são do abono da educação, pagamento de salários e última parcela do 13º, além do 6º lote de verbas retroativas e a última parcela do Adicional de Insalubridade e Auxílio Temporário de Emergência para a Saúde e Segurança.


 


 


 


 


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