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A guerra não é só jurídica

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O QUE se tem notado neste momento mais difícil de seu governo, em que uma operação da PF apura possíveis ilícitos na sua gestão, com ampla divulgação nacional; é o governador Gladson Cameli (foto) só nesta guerra; e ao que indica não ouve ninguém, ou não faria declarações que não deveria fazer, como a feita em uma rádio em Feijó; querendo investigação da aplicação de emendas da bancada federal, emendas que vêm para o estado, que é o executor. Até porque dos oito deputados federais, seis são seus aliados. E, dos três senadores, dois são aliados. Criou uma briga política de graça, sem sentido. Acabou numa Nota da bancada refutando a sua fala. Não é hora de ampliar as divergências. Neste momento delicado tem que medir as palavras, não pode se deixar levar pela emoção. Até entendo a sua ânsia de sustentar a sua inocência, e enquanto não houver uma sentença condenatória, aplica-se ao seu caso a presunção constitucional de inocência; mas tem que ter cuidado com as palavras, porque elas não voltam no tempo; e se mal proferidas, podem lhe prejudicar. O governador Gladson Cameli tem de entender é que, a guerra que trava não é só jurídica – esta se enfrenta nos tribunais – mas, tão preocupante como esta é a guerra da opinião pública. E, também é uma guerra política, de desfecho imprevisível. Alguém precisa lhe dizer isso. Não sei como vai terminar tudo, mesmo porque está em segredo de justiça, mas sei que cada palavra a ser dita pelo governador tem que ser antes pesada, medida e discutida com terceiros, ou poderá estar se enredando com a própria linha do novelo. É uma situação que não deve ser minimizada. Pode acontecer nada, mas também pode acontecer de tudo. Prudência, pois, muita prudência. Deveria ser a palavra de ordem hoje dentro do governo.


ALIANÇA POR CONVENIÊNCIA
O que o governador Gladson não assimilou ainda é que, com raras exceções, o apoio que ele tem nas bancadas estadual e federal é por conveniência, por sobrevivência deles no mandato. O ex-governador Orleir Cameli tinha uma forte base parlamentar, mas quando seu governo apresentou dificuldades todos sumiram, e o único a ficar ao seu lado até o fim foi o então deputado federal Osmir Lima. Portanto, não confie muito em lealdade de político.


MUDANÇA DRÁSTICA
TENHO informação segura de que a partir de janeiro o governador Gladson Cameli deverá fazer profundas modificações no governo, e que, os que foram afastados na Operação Ptolomeu, não deverão retornar aos cargos.


FALTOU DEFESA UNIFORME
A mesma fonte se queixa de que, o governador Gladson  esperava um apoio em bloco mais ostensivo, por parte da sua base de apoio na ALEAC, e a defesa foi esparsa.


NÃO TEM RELAÇÃO
A DEMISSÃO do João Paulo Setti da Procuradoria Geral do Estado causou surpresa. A presunção é que deve ter sido por seu suposto envolvimento no caso dos precatórios. Não teve nenhuma relação com a Operação Ptolomeu.


FEDERAÇÃO A CAMINHO
A SE CONCRETIZAR a criação de uma federação nacional integrada pelo PT-PCdoB-PV-PSOL-Rede Sustentabilidade e PSB; no estado servirá de suporte para que se formem boas chapas para deputado estadual e deputado federal neste bloco da esquerda. Separados estava difícil formar.


ESPERANDO DESFECHO
O EX-SENADOR Jorge Viana (PT) se fechou em copas sobre a Operação Ptolomeu, mas é por pura estratégia. Só deve vir para a cena do debate se o desfecho for mais grave. Até lá deve ficar como um observador arguto.


NÃO VIRARAM EM VOTOS
NENHUM candidato ao governo foi tão incisivo em andanças pelo estado, em reuniões, do que o deputado Jenilson Leite (PSB). Mas, ao contrário do que esperava, este esforço não resultou em votos nas pesquisas.


FALANDO PARA AS PAREDES
ATÉ o momento o professor Minoru Kinpara está falando para as paredes no PSDB, que não conseguiu formar uma chapa para deputado federal. É muito provável que o Minoru aguarde até março, para ver se os tucanos formarão chapa; se não formarem, a lógica é que vá para outro partido. Sozinho não formará legenda para Federal.


O 5 BI INDECENTES
EM uma postagem, o Minoru Kinpara descascou com críticas contra a aprovação de quase 5 bilhões para os deputados e senadores gastar nas suas reeleições. Viu melhor sentido no gasto com saúde e educação.


OLHANDO DE LUPA
UM tucano que está olhando de lupa a situação no PSDB é o deputado Luiz Gonzaga (PSDB). É outro que se ver que será uma chapa fraca a do PSDB, pulará fora do ninho.


DISPUTA DESIGUAL
OS CANDIDATOS a deputado federal sem mandatos vão travar uma luta desigual com os atuais parlamentares federais. Enquanto um novato terá uma mixaria no naco do Fundo Eleitoral, um deputado federal não receberá menos de 2,5 milhões para as suas campanhas. É o jogo.


PDT SE ORGANIZANDO
O PDT poderá ter uma chapa para deputado estadual com nomes de votos, como os deputados Luiz Tchê, Pedro Longo e a vereadora Michele Melo, entre outros.


ELES QUEREM VOLTAR
HEITOR JUNIOR, Lourival Marques, Leila Galvão, Jamil Asfury, Tarcísio Pinheiro, Eber Machado, são ex-deputados que vão tentar em 2022 voltar para a ALEAC.


OU MATA OU CURA
A INTERVENÇÃO do prefeito Tião Bocalon, no decadente  sistema do transporte coletivo, foi uma medida dura, mas necessária. Das duas uma: ou cura ou mata o paciente.


RODA QUE GIRA
Quem viu o MDB administrando todas as prefeituras do Acre; tendo cinco dos oito deputados federais e a maioria esmagadora dos deputados estaduais, e vê a sua situação de hoje bem menos confortável, chega a conclusão que a política dá e tira. O PP não se gabe de ser hoje o maior partido do Acre. Pode não ser depois da eleição de 2022.


CONFISSÃO DE FRACASSO
O COMUNICADO que o estado pode pedir que o Ministério de Saúde deixe de mandar vacinas, é uma confissão de fracasso das prefeituras em convencer a população a se vacinar com duas doses. Estamos entre os estados que menos vacinaram. A culpa maior é de quem não foi se vacinar, em que pese as campanhas e chamamentos. O negacionismo tirou milhares de vidas.


TUDO MUITO CONFUSO
ESTAMOS fechando o ano de 2021 com um quadro político muito confuso no estado. Não dá para se ter uma ideia do cenário de 2022, porque não se sabe o que poderá acontecer até a campanha, com tanta confusão jurídica. O tempo é de aguardar os acontecimentos.


DIA D
2 de abril será o Dia D para a acomodação do quadro político. É quando se saberá para onde irão os deputados que estão desgarrados e sem legenda.


QUADRO ESTÁVEL
ENTRAMOS em 2022 com o quadro presidencial estável. Lula disparado na preferência, Bolsonaro distante em segundo lugar; e o Moro mais distante, em terceiro lugar.


NEM PENSAR
QUEM tiver menos de 3 mil votos para deputado estadual nem se candidate. Com um coeficiente em torno de 17 mil votos para eleger o primeiro deputado; um candidato terá que partir dos 3.400 votos para entrar na disputa. É que o candidato terá de ter 20% do coeficiente. É muito voto!


É QUEM ASSINA OS CHEQUES
QUEM vai assinar os cheques dos recursos do Fundo Eleitoral para os candidatos do PP, é a presidente e senadora Mailza Gomes (PP). Quem é que vai ousar a lhe desafiar dentro do PP? Tem o apoio de todo o partido.


FRASE MARCANTE
“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, á sombra do Onipotente descansará”. Salmo 91. Que os corações sejam abrandados nesta época natalina, um Feliz Natal, cheio de graça e muita paz para todos. Deus conosco.


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