No próximo dia 22, quarta-feira da próxima semana, chega ao fim o contrato temporário de 130 agentes penitenciários. Entre os policiais penais, é consenso de que a falta desse contingente pode comprometer e muito o trabalho de fiscalização nos presídios. “Esses contratos não foram renovados e não foi feito concurso. Com a saída de mais de 100 profissionais, o sistema vai entrar em colapso”, diz um Policial Penal que prefere não se identificar.
O próprio Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN) não nega a importância do trabalho realizado pelos agentes penitenciários temporários e diz que já foi feito um pedido para que seja renovado em caráter emergencial. “O jurídico do IAPEN já manifestou para a PGE demonstrando o nosso interesse em fazer essa renovação emergencial, haja vista que eles já cumpriram o tempo e por uma questão de necessidade, precisamos renovar. Estamos aguardando apenas a chancela da PGE para podermos dar prosseguimento, mas por hora o contrato deles vai até o dia 22”, afirma Arlenilson Cunha, diretor-presidente do IAPEN.
O governo, no entanto, não explicou o que irá fazer para suprir a falta dos 130 profissionais caso os contratos não sejam renovados.