O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu de 41,3% para 42,8% nas intenções de voto para as eleições presidenciais de 2022, revela a 150ª edição da Pesquisa CNT de Opinião. Por outro lado, o atual chefe do Executivo Nacional, Jair Bolsonaro (PL), caiu de 26,6% para 25,6%. Os dois movimentos, no entanto, estão dentro da margem de erro do levantamento, de 2,2 pontos percentuais.
A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (16/12) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A última sondagem aconteceu em julho deste ano.
Após se filiar ao Podemos, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro se afastou do ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes (PDT). Agora, o ex-juiz tem 8,9% das intenções de votos, e Ciro, 4,9%. Em julho, ambos estavam empatados na terceira colocação, com 5,9%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), registrou 1,8%, sendo o quinto colocado.
Segundo turno
No segundo turno, Lula ganharia de todos os concorrentes avaliados pela pesquisa.
Contra Bolsonaro, o petista tem 52,7% das intenções de voto, enquanto o atual mandatário da República, 31,4%.
Apesar da distância, de 21,3 pontos percentuais, Bolsonaro seria o adversário que mais daria trabalho ao ex-presidente no segundo turno. A pesquisa também avaliou as disputas do petista com Moro e Doria. O lavajatista tem 27,4% das intenções, e o tucano, 14,7%.
Além de Lula, Bolsonaro perderia também para Ciro Gomes (38,6% das intenções de voto do pedetista contra 33,4% do atual presidente) e Sergio Moro (33,8% contra 30,4%).
O atual mandatário da República ganharia apenas de Doria. O governador de São Paulo tem 25,2% das intenções de voto para presidente em uma possível disputa em segundo turno contra Bolsonaro, que tem 34,8%.
Potencial de votos
A pesquisa também avaliou a possibilidade de voto nos pré-candidatos na corrida ao Palácio do Planalto. Na prática, serve para entender o potencial de cada político.
Cerca de 22,3% dos entrevistados disseram que votariam com certeza em Bolsonaro para presidente; 14,8% pontuaram que poderiam votar nele; e 59,2% afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum.
O potencial de Lula é quase o dobro do de Bolsonaro. Mais ou menos 40% garantiram que votariam nele com certeza para presidente e 15,7% disseram que poderiam votar nele.
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