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Estudo do IBGE vê grande influência de Porto Velho sobre o Acre

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Uma das três novas metrópoles do país, segundo a pesquisa Regiões de Influência das Cidades (Regic 2018), publicada ano passado pelo IBGE, Vitória ficou com parte do protagonismo e da influência que pertencia ao Rio de Janeiro no Sudeste. É o que mostra a publicação Divisão Urbano-Regional 2021, divulgada hoje (15) pelo IBGE, que identificou e delimitou regiões de articulação urbana das 15 metrópoles e de duas capitais regionais do Brasil.


Além de Vitória, Florianópolis e Campinas (SP) também ascenderam ao nível de metrópole na Regic 2018 e reconfiguraram o quadro urbano-regional que abrange as regiões vizinhas. No Sul, as três capitais agora possuem áreas de abrangência próximas da configuração territorial de seus respectivos estados.


Quem também teve expressiva diminuição da sua relevância de 2013 para 2021 foi Cuiabá, uma das capitais regionais identificadas no estudo. A perda ocorreu graças à mudança de vinculação da região intermediária de Barra do Garças (MT) para Goiânia. O Centro-Oeste também vê uma presença maior de um eixo de desenvolvimento constituído por Brasília, Anápolis (GO) e a capital goiana.

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Na região Norte, o destaque é o papel ainda mais polarizador de Manaus na região, já que Tefé (AM) reduziu o protagonismo regional, aumentando a extensão da influência exercida por Manaus no Estado. A capital amazonense é capaz de alcançar as maiores distâncias entre cidades em diferentes escalas, como na ligação com Tabatinga (AM) mesmo separadas por mais de mil quilômetros de distância. A metrópole manauara ainda exerce influência sobre todo o Estado de Roraima.


“A outra capital regional avaliada na publicação foi Porto Velho. A capital rondoniense exerce papel polarizador na parte sul da região Norte, com influências que ultrapassam para além de Rondônia e alcançam o sul do Amazonas, o oeste mato-grossense e todo o Estado do Acre”, diz o IBGE.


Já Belém polariza quase todo o Pará e todo o Amapá. No Tocantins, a capital Palmas é uma região intermediária extensa, em especial no leste do estado, enquanto a maioria das demais cidades tocantinenses se integram a Goiânia.


No Nordeste, Fortaleza apresentou alteração considerável, perdendo Mossoró (RN) e Pau dos Ferros (RN) para Recife, mas exercendo maior atração sobre a região de Quixadá (CE). Recife, inclusive, expandiu sua influência de 2013 para 2021 e atua como protagonista ao norte (Rio Grande do Norte) e ao sul (Sergipe) do seu território.


Salvador manteve sua amplitude espacial relativamente estável, com algumas as alterações ocorridas no oeste da Bahia, perdendo a influência em Santa Maria da Vitória (BA), incorporada à Brasília, mas influenciando Luís Eduardo Magalhães (BA) e algumas cidades do Tocantins.


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