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Desunião e falta de consenso marcam reta final de escolha em vaga ao Senado no Acre

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O pacto firmado entre os postulando ao Senado no estado do Acre aparenta ter ido por água abaixo. Reina agora uma explícita falta de consenso entre os deputados federais Jéssica Sales (MDB), Alan Rick (DEM) e a senadora Mailza Gomes (Progressistas), que visam apresentar ao governador Gladson Cameli o melhor nome avaliado nas pesquisas para concorrer a vaga ao Senado em 2022.


Tendo em vista a proximidade das eleições, as recentes pesquisas e a declaração do governador Gladson Cameli, que deu prazo até 15 de dezembro para os cinco candidatos entrarem em acordo para um único nome, a reportagem do ac24horas procurou os postulantes à vaga do Senado da República para saber de uma posição oficial do grupo.


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No entanto, apenas o deputado federal Alan Rick (DEM) demonstrou interesse em respeitar o pacto acordado em setembro. De acordo com o Democrata, os recentes números da pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) mostram que seu nome aparece entre os mais bem avaliados entre os cinco concorrentes aliados do governo. Os dados indicam Alan Rick com 9,19%, seguido de Márcia Bittar (PSL) 6,62%, Jéssica Sales (MDB) com 6,55%, Mailza Gomes (Progressistas) com 1,76% e Vanda Milani (SOLD) que deteve apenas 1,49%. “Foi feito uma pactuação de respeito mútuo para não trazer problemas dos três ao governador, a gente fez uma reunião e os números mostram que o nosso nome é o mais bem colocado. Na reunião, ficou acordado que nessa data, o que os números mostrassem a gente acataria. Acredito que tanto a Mailza e Jéssica vão chegar ao denominador que a gente acordou. Eu não encomendei nenhuma pesquisa”, declarou Alan Rick.


A senadora Mailza Gomes, por meio de sua assessoria, não mencionou a aliança formada entre os pré-candidatos, porém, segundo ela, o partido deliberou, até o momento, pela sua candidatura à reeleição. “O consenso é do Progressistas pelo nome da senadora à reeleição”, ressaltou.


Já a deputada federal Jéssica Sales, que também corre por fora pela única vaga ao senado, também preferiu não comentar sobre o acordo de cavalheiros entre os postulantes à vaga, contudo, ela afirma que ainda não há nada definido.


Candidatas fora do pacto

A pré-candidata Márcia Bittar (PSL) conversou com a reportagem e disse que a decisão do governador Gladson Cameli em ter definido uma data limite – 15 de dezembro – para a definição do candidato que poderá contar com as bênçãos do governo é uma opinião exclusivamente do chefe do executivo. Márcia afirma que independentemente do candidato do governo, sua candidatura está mantida e conta com o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro.


“Essa é a opinião do governador. Entendo ser direito das pessoas disputarem eleições e respeito muito isso. É necessário cautela e sem afogadilho, cada um decide seu caminho. O meu caminho já está traçado, já trabalhei nas campanhas de todos da oposição, também já abri mão de ser candidata por duas vezes em nome da unidade. Tenho o convite e apoio do presidente Bolsonaro, apoio de partidos e Márcio coordenando minha campanha me faz acreditar na vitória. Portanto, entendo que não é minha vez de abrir mão de seguir minha trilha”, opinou.


A atual deputada federal Vanda Milani (Solidariedade) foi procurada para comentar a situação e se manterá sua candidatura ao Senado da República, entretanto, nem Milani e nem sua assessoria responderam aos questionamentos da reportagem.


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