Durante a coletiva do prefeito Tião Bocalom, junto com secretários de administração, Jhonathan Santiago e da Finanças, Cid Ferreira, na manhã desta segunda-feira, 13, os professores que possuem dois contratos no municípios questionaram o pagamento do abono anunciado pela Prefeitura de Rio Branco.
Pela manhã, a gestão falou sobre a injeção de R$ 50 milhões de reais na economia da capital acreana a partir da próxima semana com o pagamento do salário de dezembro, 13º e primeira parcela do abono.
Segundo a professora, Ivanelde Machado, o legal, seriam os professores receberem dois abonos, já que muitos tem dois contratos. Ivanelde vem liderando as conversas entre os professores e a Prefeitura de Rio Branco. Na semana passada, ela esteve na Câmara de Rio Branco cobrando a inclusão dos técnicos da Seme no abono do Fundeb.
“Isso é algo muito simples. Nós trabalhamos em dobro e contribuímos por dois. O 13º salário é por contrato e não por CPF, isso é mais que injusto, é um roubo. Não é admissível que um servidor que tenha dois contratos receba o rateio da sobra do Fundeb como só tivesse um”, afirmou uma professora que não quis se identificar.
Ao rebatê-la,o prefeito Tião Bocalom argumentou que o abono não é salário e que nem paga encargos sociais.
Em seguida, o secretário de gestão administrativa e tecnologia da informação (SEGATI), Jhonathan Santiago, explicou que os professores que possuem dois contratos e que se sentirem prejudicados podem entrar com uma solicitação administrativa que a prefeitura vai analisar.
“Quem se sentir prejudicado deve procurar a prefeitura e fazer uma solicitação que vai ser analisada pela nossa assessoria jurídica. Se tiver razão, vai receber o que for de direito”, afirmou.