Servidores ‘excluídos’ da Educação de Rio Branco foram à Câmara de Vereadores da Capital (CMRB) nesta quinta-feira, 9, protestar contra a gestão do Tião Bocalom (Progressistas) em relação ao abono do município. O PL até o momento, ainda não entrou na Câmara, mas deve entrar até o dia 16, último dia de sessão da Casa Legislativa antes do recesso.
Os manifestantes criticaram os critérios do pagamento do abono destinado aos profissionais da rede municipal de Educação.
Ao ac24horas, a professora Ivanelde Magalhães, afirmou que à Prefeitura de Rio Branco quer pagar apenas um abono para aqueles professores que têm dois contratos com a Secretaria Municipal de Rio Branco (Seme). Segundo ela, profissionais técnicos que atuam na Seme também foram excluídos do pagamento do abono.
“Os assessores técnicos da Seme são professores que estão na área de ensino. Eu tenho dois contratos e a prefeitura quer pagar o abono por CPF. Na educação estadual, a professora Socorro Neri deixou claro que será pago por dois contratos e a Prefeitura quer pagar apenas um por CPF. Somos todos professores, Lei é Lei e os técnicos da Seme têm direito porque estão trabalhando juntos à Educação”, afirmou.
Ao ac24horas, o assessor político do prefeito junto a Câmara, Helder Paiva, afirmou que aqueles que se sentirem prejudicados devem entrar com um pedido junto a Secretária de Gestão Administrativa (Segati) para cobrar o que acha que lhe é devido.
Segundo informações do Portal da Prefeitura, 1.543 professores, coordenadores pedagógicos e gestores, receberão R$ 9,5 mil divididos em duas parcelas. A primeira parcela de R$ 4,7 mil será paga dia 20 de dezembro e a segunda, de R$ 4.750 mil, no dia 30 de dezembro.
Para os 1.193 servidores classificados como pessoal de apoio, cada um vai receber R$ 7 mil. A primeira parcela de R$ 3.5 mil, dia 25 de janeiro e a segunda, de R$ 3.5 mil, dia 10 de fevereiro.