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No Acre, PSOL apoia Lula e promete derrotar Gladson e Bolsonaro

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O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) realizou na noite desta quinta-feira, 9, a posse do novo presidente do diretório estadual da sigla, Valdir França, que deverá ficar a frente do cargo de 2022 a 2023.


A solenidade ocorreu no auditório do Hotel Vila Rio Branco, na capital, e contou com a presença de várias lideranças partidárias. Em seu discurso, o presidente empossado, Valdir França, destacou que o objetivo do partido é eleger ao menos um deputado estadual para representar a sigla na Assembleia Legislativa. No entanto, apesar de manter um posicionamento de harmonia entre os partidos de esquerda, França garante que o PSOL não vai retirar suas candidaturas majoritárias. “Mesmo com as candidaturas do professor Nilson e do Sanderson, não significa que as portas estão fechadas, vamos continuar dialogando com todos os partidos para ver se a gente consegue fazer uma frente ampla e sair vitorioso na eleição”, declarou.

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O pré-candidato ao senado da República, advogado Sanderson Moura, destacou a importância da junção dos partidos de esquerda no encontro. Segundo ele, o estado vive um momento delicado em diversas áreas e precisa da união das principais lideranças. “Não temos que ficar acanhados, a Esquerda não representa o povo, porque a Direita não se preocupa com o capital. A democracia é um regime fundamental, não podemos defender o fechamento do STF, temos que defender a democracia”, comentou.


Moura aproveitou para alfinetar os atuais senadores que representam o Acre. “Um senador não é só liberar recursos não, porque se ele não falar nada, a emenda vai ser liberada do mesmo jeito. Vivemos sem rumo. O Acre está parado em obras, precisamos de um governo progressista. O PSOL está se colocando no protagonismo”, afirmou.


O ex-vereador de Rio Branco, Eduardo Farias, disse que é necessário achar uma saída para o grave momento que o Brasil enfrenta, principalmente no cenário nacional. “Precisamos de um olhar de como sair desse cenário. Temos que criar um caminho de esquerda para que nós possamos derrotar o Bolsonaro e o Gladson. Precisamos nos reinventar novamente para o caminho da esperança e do progresso”, disse.


O pré-candidato ao governo, professor Nilson Euclides, enfatizou o momento de reconstrução dos partidos de esquerda e união dos dirigentes partidários. “Temos que resgatar e entrar na defesa da democracia, é isso que me fez sair do gabinete da universidade. O povo brasileiro quer comer bem e ser feliz. Além disso, precisamos resgatar a paz solidária”.


Euclides fez duras críticas ao atual projeto de preservação do meio ambiente no Acre. “O Acre era referência na defesa do Meio Ambiente, por isso vamos trazer o protagonismo que o Acre sempre teve”, ressaltou.


Alexandre Barella, presidente nacional do PSOL, fez um discurso mais duro, segundo ele, é necessário erradicar o Bolsonarismo a nível nacional e apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, ele lembrou que mesmo sendo contra o momento econômico do país em 2016, Barela se manifestou contrário a retirada da ex-presidente Dilma Rousseff. “Foi um golpe civil deflagrado pela classe empresarial que não estava contente com os direitos trabalhistas, conquistados pelo povo. A gente precisa ter um olhar especial ao futuro do estado”.


O dirigente aproveitou para elogiar os parlamentares de esquerda no Congresso Nacional, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) e Leo de Brito (PT), que segundo ele, são dois exemplos em Brasília. “O governo que ataca a cultura, não é amigo do povo, que ataca as mulheres, a classe LGBT e os negros. Temos que destruir o Bolsonarismo nacional e no Acre”, encerrou.


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