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Diretora do Igesac é acusada de ter denunciado anonimamente lei tida como inconstitucional pelo MP

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O vereador e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Acre (Sintesac), Adailton Cruz (PSB), disse nesta quarta-feira, 8, que a diretora do Instituto de Gestão de Saúde do Acre (Igesac), Izanelda Magalhães, é a responsável por denunciar anonimamente na ouvidoria do Ministério Público a lei aprovada em setembro na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Gladson Cameli que extingue o Instituto e cria uma quadro em extinção de trabalhadores na Secretaria de Estado de Saúde.


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Nesta semana, o procurador de justiça Sammy Barbosa, ingressou com um pedido junto ao Tribunal de Justiça do Acre, pedindo a inconstitucionalidade da lei em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). A ação tenta derrubar a Lei Estadual.


Em um áudio que circula nos grupos de WhatsApp, o parlamentar acusou Izanelda Magalhães de realizar a denúncia que levou o MPAC a dar entrada na ADI. “Sabíamos que qualquer pessoa poderia denunciar. Agora, a própria presidente fazer a denúncia para tentar a todo custo continuar no cargo ganhando seus R$ 17 mil a R$ 20 mil pra prejudicar e perseguir é complicado, mas Deus está na frente. A resposta vai vir se Deus quiser positiva”, afirmou.


Nos bastidores do âmbito do Igesac, Izanelda sempre foi colocada como a gestora que foi contra a aprovação desta lei. Ela defendia que o Instituto assumisse a gestão das Unidades de Saúde do Estado, como as Upas do Segundo Distrito e da Sobral, mas seu entendimento não foi respeitado pela cúpula da Saúde do Estado.


Em outro trecho da fala direcionada a profissionais da saúde, Adailton Cruz criticou a postura do Ministério Público do Acre (MPAC) em relação à ação que pode levar os servidores do Igesac alocados no quadro da Sesacre para o olho da rua. “Me preocupa também essa agilidade do MP quando é para penalizar, com uma justificativa totalmente desvirtuada dizendo que não pode ser integrado porque não fizeram concurso público, o que é totalmente inverídica e sem base, vocês todos fizeram concurso público e se tiver censo do judiciário, não vai passar. Tenham fé em Deus”, acrescentou Adailton.


O ac24horas procurou Izanelda para que ela se manifestasse e sobre a fala do sindicalista. Ela afirmou que iria emitir uma nota somente após ouvir as declarações de Adailton. “Estou tomando conhecimento destes apontamentos agora, vou verificar do que realmente trata as afirmações deste senhor e irei emitir uma nota em breve”, escreveu.


OUÇA O ÁUDIO:


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