Assim como os demais estados brasileiros, o Acre tem sentido uma alta demanda na procura de atendimentos para crianças com diagnóstico ou suspeita do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Em menos de um ano, o estado realizou mais de 6 mil atendimentos a esse nicho de pacientes no Centro Especializado em Reabilitação (CER), mantido pela rede pública de saúde.
Esse Centro é preparado para avaliação e diagnóstico de transtornos neurológicos. Dentre esses transtornos, existe o TEA, que é tratado e diagnosticado através de uma equipe multidisciplinar no Acre. “Na nossa equipe, temos psicólogo, pediatra, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e nutricionista. Então, a depender da necessidade da criança, nós acionamos todos ou alguns profissionais da equipe multidisciplinar” afirma a gerente de assistência.
A nível estadual, o CER é o único centro que faz esse atendimento, sem apoio de outras unidades na avaliação e tratamento da criança com autismo. “Na rede municipal, nós temos o Mundo Azul, mas que até onde a gente sabe, tem algumas especialidades que não estão atuando. Então, o CER é praticamente a única unidade do estado do Acre que faz esse tipo de avaliação e diagnóstico”.
O Acre tem 500 pacientes ativos na unidade, destes, em torno de 70 a 80% têm diagnóstico ou estão em investigação de autismo. “Cada paciente recebe mais ou menos 3 ou 4 atendimentos de cada especialidade. Considerando os meses que a gente teve de pandemia, em que o serviço não funcionou na totalidade e nossa produção foi abaixo do esperado, fizemos até novembro o total de 3.792 atendimentos só na área de fonoaudiologia. Nas outras áreas temos também a mesma média de atendimento”, explica o Centro.
Entre as demais modalidades, o Acre realizou 2.558 atendimentos de terapia ocupacional e 833 na área de psicologia, além da fonoaudiologia. Por se tratar de uma patologia que tem grande incidência não só no Acre, mas no restante dos estados, o CER tem uma lista de espera. “Nós recebemos aqui semanalmente inúmeros encaminhamentos. E em torno de 90% das alterações dessa ordem, são relacionadas a investigação ou reabilitação do autismo”.
O Centro afirma que está passando por uma remodelagem do serviço e tentando disponibilizar novas vagas não só na fonoaudiologia, terapia ocupacional, mas outras abordagens de tratamento também.
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