QUEM APOSTOU na realização de uma festividade natalina promovida pela prefeitura de Rio Branco, com o foco na diversidade sexual, em que se teria toda uma programação com o tema “Papai Noel Gay”, projeto que tecnicamente já tinha sido aprovado pela Fundação Garibaldi Brasil, perdeu a aposta.
A proposta do “Papai Noel Gay”, que custaria R$ 15 mil reais aos cofres públicos, será arquivada. Ontem, ao BLOG, o prefeito Tião Bocalom, afirmou textualmente: “Comigo não terá essa história de Papai Noel Gay. Não tenho nada contra os gays, mas não é um tema para as nossas criancinhas, que são as que mais se miram na figura do Papai Noel”.
Bocalom revelou que, assim que tomou conhecimento da aprovação do projeto pela direção da FGB, determinou que a proposta seja vetada, por uma outra comissão, que fará um novo exame da resolução. “Está decidido, isso não será levado para a execução”, disse ontem um resoluto Bocalom.
Este BLOG já tinha antecipado que, desde que foi divulgado que nas festividades do Natal se teria o tema “Papai Noel Gay”, aconteceram muitas reações de pastores evangélicos e setores conservadores contra a iniciativa inovadora.
O fato do prefeito Tião Bocalom ter sido apoiado na campanha por um eleitorado evangélico e conservador, pesou muito para que tomasse a decisão.
LIDERANDO COM SINAL VERMELHO
A PESQUISA da Big Data, divulgada ontem pela TV GAZETA e pelo ac24horas, mostra que, o Gladson continua liderando para o governo. Os números não são para desestimular; ele coloca quase o dobro sobre o mais próximo adversário, obteve 45%, contra 21% do petista Jorge Viana, mas serve para acender um sinal vermelho. Caiu em relação às pesquisas anteriores e aumentou o teto da sua rejeição, que apareceu como a maior entre os candidatos que disputam o Palácio Rio Branco. Mas pode se presumir que, em qualquer cenário, o Gladson estará num eventual segundo turno. A eleição não está decidida.
SAIU DO PURGATÓRIO
DA PESQUISA dá para se deduzir que, o eleitorado acreano que mandou o PT para o purgatório na eleição de 2018, deu a penitência por encerrada. Seu mais expressivo nome, Jorge Viana (PT), ainda que não tenha declarado que disputará o governo subiu, e já apareceu com expressivos 21%. E, liderando para o Senado, com 22%. E, ainda muito longe de começar a campanha.
É PARA SE PREOCUPAR
AINDA que diga que, ele não acredita nas pesquisas, o terceiro colocado para o governo, senador Sérgio Petecão (PSD), continua patinando na faixa dos 12%, e deveria começar a se preocupar. Espera reverter a posição com a decisão de a partir de agora centrar toda a sua atuação com mais vigor na capital, o maior colégio eleitoral, e sua principal base. Continua dizendo que nunca disputou uma eleição mais fácil do que essa para o governo. As pesquisas não mostraram isso até o momento.
FALTOU LIGA
A PESQUISA mostrou também que ainda não deu liga com o eleitorado as andanças do candidato ao governo, deputado Jenilson Leite (PSB), que tem feito incessantes visitas ao interior, numa pré-campanha forte. Obteve apenas 2% das intenções de votos. Pouco para o esforço.
O QUADRO ESTÁ CLARO
PARA O SENADO, a cada pesquisa fica mais claro de que, com cinco candidatos do eleitorado do mesmo campo político disputando a única vaga, favorecerá a candidatura do ex-senador Jorge Viana (PT), que voltou a aparecer liderando, com 22% das intenções de votos.
O BOLO ESTÁ FEITO
E, ESTE BOLO, está longe de ser desfeito. O deputado federal Alan Rick (DEM), que aparece como o melhor posicionado no grupo, com 15%, não pensa em desistir. E, nem a Márcia Bittar (em partido), que chegou aos dois dígitos de aceitação, tendo 13%, com uma pré-campanha que saiu do zero. E, também não está no dicionário da deputada federal Jéssica Sales (MDB), com 12%, a palavra desistência. Há um empate técnico entre os três candidatos. A deputada federal Vanda Milani (PROS apareceu empatada em 3% com a senadora Mailza Gomes (PP). A permanecerem todas as candidaturas, é um convite para o Jorge Viana (PT) voltar novamente ao Senado, se ele for disputar a vaga.
QUEDA LIVRE
PARA quem, na campanha de 2018 sempre batia no teto dos 60% de aceitação; 62%, em alguns momentos, a pesquisa da Big Data revelou uma queda grande do presidente Bolsonaro no estado. Apareceu com 38%, contra 29% do ex-presidente Lula. Bate com todas as pesquisas nacionais que mostram Bolsonaro em queda.
REVOLTA COM RAZÃO
REVOLTADO, e com razão, está o candidato ao Senado, Leandro Costa, ao ver seu nome aparecer na pesquisa do Big Data, como Leandro Bezerra, trocando seu nome por um candidato inexistente. E, além disso, sua foto apareceu errada. “Por isso, não acredito nessas pesquisas”, disparou o Leandro verdadeiro.
VAI AUMENTAR A PRESSÃO
LIGUEI ontem para um dos deputados que melhor lê pesquisas, Edvaldo Magalhães (PCdoB); e foi taxativo em dizer que, se fosse ele veria como um bom sinal da população, os 21% do Jorge Viana (PT) para o governo, e cuja tendência é o crescimento. “A eleição não está decidida, e o pior momento do governo está por vir”, comentou. Magalhães defende JV disputando o governo em 2022. E, acha que, com os números vai aumentar a pressão neste sentido.
TEMPESTADE CONTORNADA
É de alívio no PCdoB, os encaminhamentos que estão acontecendo em Brasília, para a formação de uma federação que englobe o PCdoB, PT e PSB. Isso evitaria ter que se formar chapas próprias. Os candidatos dos três partidos a deputado federal e deputado estadual poderiam disputar mandatos numa única chapa. “Está quase tudo certo”, falou um entusiasta do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB).
NÃO TEM SAÍDA
A REUNIÃO de ontem do governador Gladson Cameli com representantes dos militares, foi mais uma formalidade. Não há como atender pautas que impliquem no aumento da folha de pagamento, enquanto o governo permanecer no teto de limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Se o Gladson ferir esta norma, ele cometerá crime de responsabilidade. E ter o CPF sujo é tudo que não quer.
TODAS AS CATEGORIAS
E, o limite do teto da Lei de Responsabilidade Fiscal, se aplica a todas as outras categorias que buscam melhorias financeiras. Não é que o Gladson não queira dar aumento, é que é impedido pela LRF. Não tem o famoso jeitinho.
NÃO SABE DE NADA, COITADO!
A VEREADORA Michelle Melo (PDT) ter sido uma voz acusatória de que o ex-secretário de Saúde, Frank Lima, supostamente praticou assédio sexual; não é anormal, ela é adversária. Anormal foi que, dando força para queimar o Frank estavam na surdina auxiliares do Bocalom.
FRASE MARCANTE
“Leis escritas são como teias de aranha: pegarão os fracos e os pobres, mas serão despedaçadas pelos ricos e poderosos”. Anacársis.
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