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Aleac debate reversão do Depasa ao Saerb com trabalhadores e deputados alertando colapso

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A Assembleia Legislativa do Acre realizou nesta quarta-feira (1) audiência pública para debater a reversão do abastecimento de água para o Saerb sob o foco dos trabalhadores.


O sindicalista Edmar Batistella disse que a categoria dos trabalhadores do sistema de abastecimento de água do Acre, do Depasa, leva saúde à população, mas não tem participado do debate acerca da reversão do Saerb na capital do Acre.

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Já presidente do Sindicato dos Urbanitários do Acre, Marcelo Jucá, disse que há uma preocupação imensa com a situação, uma vez que os trabalhadores vem sendo injustiçados. “Tem de ter discussão com o povo e os trabalhadores para que não aconteça o mesmo que ocorreu com a Eletroacre”, disse. A tendência é que o Saerb assuma o serviço dia 1º de janeiro.


O diretor do Depasa, Jader Maia, disse que a gestão tem muito respeito pelos trabalhadores, cerca de 198 pessoas com contrato provisório, que atuam no Depasa Rio Branco, que passará ao Serviço de Abastecimento de Rio Branco (Saerb). A manutenção do grupo é essencial porque é mão-de-obra especializada.


O presidente do Saerb, Edvaldo Fortes, disse que está há um mês no cargo e admite que houve falha no planejamento para reverter o sistema. “O mínimo necessário, no entanto, tem de continuar”, disse.


Uma empresa de prestação de serviços irá contratar, no primeiro momento, o pessoal necessário ao serviço. Além disso, os insumos serão repassados pelo Depasa ao longo de 180 dias com ressarcimento do Saerb. Segundo Fortes, existe a garantia de apoio do governo do Estado durante a transição.


O deputado Roberto Duarte se disse impressionado acerca da situação prevista para início de janeiro. “Vamos entrar o ano de 2022 com um problema gravíssimo”, disse ele, pedindo que a Prefeitura prorrogue a reversão.


Um dos servidores do Depasa disse que o órgão está sucateado e o Saerb assumirá uma bomba-relógio. Outro, o sindicalista disse que o governador fala uma coisa agora e em seguida diz outra.


O vereador Fábio Araújo relatou que a Câmara Municipal tem debatido a questão mas é necessário aprofundar a discussão. O autor do pedido da audiência, deputado Edvaldo Magalhães, disse que a situação revelada no encontro é “gravíssima”. “Vamos acompanhar os próximos passos”, concluiu.


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