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Mulheres de presos voltam a fechar ponte exigindo visitas em Cruzeiro do Sul

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No final da tarde desta terça feira, 30, esposas de detentos do Complexo Penitenciário Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, fecharam novamente a Ponte da União, na saída do município, pela BR-364. Elas já haviam fechado a travessia na última sexta-feira, 26. O protesto é contra a falta de visitas aos detentos durante dois finais de semana consecutivos.


As visitas foram suspensas porque os Policiais Penais adotaram a Operação Padrão, com o não  cumprimento do Banco de Horas. Os agentes querem equiparação de salários com as outras forças de Segurança e mudança do contrato de nível médio para superior dos  profissionais entre outras coisas.


O governo do Estado  emitiu uma Nota informando sobre a retirada de pauta do Projeto de Lei  que dispõe sobre a criação do Cargo de Policial Penal- PP, e em protesto eles  acamparam  em frente a Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira.

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De acordo com Éden Azevedo, presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre – Asspen, o objetivo é pressionar o governo e Aleac para a solução do impasse da criação da Carreira deles.  “A classe decidiu pela deliberação dessa paralização”, declarou.


Os policiais estão em paralisação desde a última semana e, com a redução de efetivo nos presídios, as visitas nos presídios do interior estão todas  suspensas.


Em Cruzeiro do Sul, nessa segunda-feira, os  servidores ocupantes de cargos de confiança, coordenadores de segurança e administrativos, chefes de equipe masculino e feminino, entregaram os cargos que ocupavam no presídio de Cruzeiro do Sul. Já os diretores não deixaram as funções.


O anúncio foi feito por meio de Nota em que  informam  a entrega dos cargos. “Estamos entregando os cargos em razão da  não aceitação convicta e clara da forma com que o Governador do Estado Gladson Cameli, bem como a pessoa do Diretor Presidente Arlenilson Cunha vêm se portando, de forma contrária as nossas reivindicações, tentando de todas as formas fazer cessar o movimento. Movimento este que se dá de forma pacifica e ordeira, e principalmente  dentro da lei”.


Em Cruzeiro do Sul, há 700 presos e 150 Policiais Penais. Também já houve fechamento de pontes em Rio Branco, Sena Madureira e Feijó, por parte das mulheres dos presos.


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