Uma dúvida administrativas que ainda não foi sanada pelos técnicos das Secretarias de Educação, Planejamento e Fazenda deve atrasar o envio do projeto de lei de autoria do governo do Estado que concede abono salarial aos servidores da educação com as sobras do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), no montante de R$ 160 milhões.
O ac24horas apurou que existem alguns cargos na educação que estão gerando dúvidas, se vão receber ou não o dinheiro extra. Inicialmente, o abono iria beneficiar cerca de 8 mil professores e a divisão ficaria em torno de R$ 16 mil para cada um, mas após uma série de protestos e reclamações por parte dos servidores de apoio, o governo resolveu inserir novos grupos, o que deve beneficiar pouco mais de 12 mil servidores, sendo que um professor que trabalhou durante todo o ano letivo deve receber nesse novo cálculo cerca de R$ 11 mil.
A secretária de educação, Socorro Neri, confirmou ao ac24horas, que a proposta deve chegar na Assembleia Legislativa somente na próxima semana. “Vamos ter mais uma reunião daqui a pouco com a equipe econômica e jurídica do Governo, na qual trataremos do novo cálculo e do reexame jurídico. Assim que esse trabalho estiver concluído lhe informarei”, disse a gestora.
A ideia da gestão de Gladson Cameli é pagar esse abono até o último dia de dezembro.
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