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Vídeo mostra sargento fora de si e 2ª esposa segurando arma

Por
Raimari Cardoso

O saldo da confusão ocorrida na madrugada do último domingo (28) em um dos ambientes mais bem frequentados das cidades de Epitaciolândia, Brasiléia e Cobija, quando um estudante de medicina foi alvejado com quatro tiros e ainda foi esmurrado quando estava inerte no chão, poderia ter sido ainda pior, pelo que mostram novos vídeos que circulam na internet.


O primeiro de uma sequência de três vídeos mostra o que parece ser o começo do tumulto, ainda dentro do QGIV Gastrobar, quando o sargento Erisson Nery troca empurrões com alguns homens que estão em uma das mesas, sendo contido por seguranças. O relógio da gravação feita por uma das câmeras de monitoramento do local marca o horário de 0h02.


O segundo vídeo é de um telefone celular, feito por um homem que ao mesmo tempo em que filma, narra o que vê. O estudante Flávio Endres já está no chão, ferido, enquanto ao seu lado o sargento Nery, aparentemente descontrolado, tenta agredir um homem que está perto da vítima. O militar resiste às tentativas de um dos seguranças para contê-lo.


O mesmo vídeo mostra o sargento se afastando enquanto uma das esposas do “trisal”, Darlene Oliveira, está quase sobre o estudante com uma pistola na mão. Ela tenta afastar um homem que tenta se aproximar de Flávio e esbraveja. Em seguida, Nery retorna e tenta puxá-la pelo braço chamando-a para ir com ele. Ela resiste e continua a segurar perigosamente a arma.


No terceiro vídeo, Darlene e Alda aparecem abraçadas e conversando, mas com a segunda tentando tirar a arma da mão da primeira. Um homem fora do vídeo pede a arma, mas não é atendido. A gravação se encerra com Alda conseguindo, enfim, tomar a arma da companheira que afirma que a pistola está destravada. “E daí, garota, e daí?”, ela diz.


O sargento Erisson Nery foi preso preventivamente nesta segunda-feira (29) e teve a medida cautelar mantida em audiência de custódia. Ele foi transferido para Rio Branco onde permanecerá no Batalhão Ambiental ou no Batalhão do Bope. Alda Radine deverá ter, a pedido da Justiça, a sua conduta analisada pela PM por ter ajudado o marido a fugir e não ter-lhe dado voz de prisão.


Veja o vídeo:


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Raimari Cardoso

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