O juiz Gustavo Sirena, do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), decidiu na tarde desta segunda-feira, 29, manter a prisão preventiva do sargento da Polícia Militar do Acre (PMAC), Erisson Nery, detido após atirar contra o estudante de medicina Flávio Endres, de 30 anos, na madrugada do último domingo, 28, em Epitaciolândia, interior do Acre.
De acordo com informações obtidas pelo ac24horas, o sargento será encaminhado ao Batalhão Ambiental de Operações Especiais (Bope), em Rio Branco, onde ficará preso por tempo indeterminado. No momento da prisão, Nery estava acompanhado da Major Ana Cássia, do advogado de defesa, Leandrius Muniz, e do advogado da família da vítima, Maicon Moreira, que também acompanhou o depoimento.
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A decisão foi tomada durante audiência de custódia após alegações da defesa e o pedido da manutenção da prisão pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Nery foi preso preventivamente nesta segunda após prestar depoimento na Delegacia de Polícia em Brasileia, município vizinho a Epitaciolândia. Na audiência de custódia, como prevê a lei, é checada a regularidade da prisão, isto é, se houve abuso ou maus-tratos, por exemplo.
O policial, que forma um trisal com a também sargento da PM Alda Radine e a administradora Darlene Oliveira, envolveu-se numa briga de bar e acabou atirando no estudante de medicina. Com a prisão preventiva decretada por tentativa de homicídio, ele deverá permanecer detido no Quartel do 5º Batalhão de Polícia Militar.
Já se sabe ainda que no momento do crime, o sargento estava afastado de suas funções em razão de um laudo médico.
Na decisão que decretou a prisão preventiva de Nery, o juiz de direito, Clovis de Souza Lodi, afirmou que analisando as imagens, os indícios de autoria também estão claros, pois, mostram a vítima caída no chão após sofrer disparos, mostrando que Neri agride o estudante mesmo ele estando desfalecido no chão.
“Diante do exposto, decreto a prisão preventiva de Erisson de Melo Nery nos fundamentos do artigo 312 pela disposta prática de tentativa de homicídio qualificado”, diz trecho da decisão.
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