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Mãe e filho são denunciados e irão responder por execução de jovem no Polo Benfica

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A dona de casa Hamayana de Souza Araújo, seu filho Caio Jorge Araújo da Silva, e o presidiário Rafael Kelvin de Araújo Braga sentarão no banco dos réus em data a ser marcada, e irão responder pelo assassinato do jovem Tiago Araújo da Costa, o “JP” (21), ocorrido em fevereiro de 2019 no Polo Benfica, ao longo da Rodovia Ac-40.


A decisão é da Juíza Luana Cláudia Campos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da capital, que optou pela impronuncia de um quarto envolvido Erenilson Ferreira da Rocha, por absoluta falta de provas. Como a pauta já está completa, acredita-se que o julgamento ocorrerá somente em 2022. O trio deverá ser julgado por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e participação em organização criminosa.


De acordo com os autos do inquérito policial instaurado na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comandado pelo delegado Cristiano Bastos, em fevereiro de 2019 Tiago Araújo, conhecido no submundo do crime pela alcunha de JP, participava der uma festa dançante em um bar do Polo Benfica, quando foi convidado pelo trio para fazer parte de uma facção.

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Como se recusou, na mesma noite foi julgado e condenado à morte pelo Tribunal do Crime. Levado para uma área de mata, onde foi brutalmente torturado, tendo os dentes arrancados com um alicate. Depois de degolado, o rapaz teve o cadáver ocultado no meio do mato, motivo pelo somente foi encontrado uma semana depois. Dos denunciados, Rafael Kelvin foi condenado recentemente a quase 20 anos de prisão em regime fechado, pelo assassinado do travesti Fernando Machado.


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