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Em frente a prefeitura, trabalhadores da saúde cobram PCCR e reposição salarial de 30%

Por
Saimo Martins

Na manhã desta terça-feira, 23, a manifestação em frente à sede da prefeitura, organizada pelos sindicatos de saúde de Rio Branco, acabou reunindo centenas de pessoas, de diversas categorias, insatisfeitas com a falta de negociação do Poder Executivo em relação as pautas da categoria.


Compareceram ao ato servidores da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTRANS), Sindicato dos Trabalhadores Em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed), Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa), Sindicato dos Enfermeiros do Acre, Agentes de saúde e Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Acre (Sinproacre).


De acordo com o vereador e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, os servidores almejam um diálogo com representantes da prefeitura em busca de uma data específica para serem aplicadas as reivindicações, no caso, a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e reposição salarial dos anos de 2018, 2019, 2020 e 2021 que, segundo ele, gira em torno de 30%.


“O objetivo é que o prefeito abra a agenda de discussão do plano de carreira e das perdas salariais. Foi pedido que se montasse uma comissão para debater as recomendações de cada categoria. Até agora ele [Bocalom] não abriu nenhuma janela de negociação. Queremos sair daqui com um agendamento e também sobre o abono salarial de 2021”, declarou.


Guilherme Pulici, presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), reclamou da falta de compromisso da gestão municipal. Segundo ele, a categoria apresentou uma proposta do plano de carreira dos médicos há 4 meses, no entanto, não houve acordo. O presidente reiterou que sem contraproposta da prefeitura, a greve dos médicos continua nos 10% exigidos pela lei. “A inoperância é o sinônimo desse governo”, ressaltou.


Guilherme destacou que a categoria tem ciência que, por conta de uma lei federal, não há como ceder aumento aos profissionais, contudo, ele pede que seja dialogado com a categoria possíveis propostas para 2022. “Eles ficaram 5 meses com documento na mão e não apreciaram. Eles têm algum documento mostrando que estudaram o caso? Não, eles nada fizeram, enrolaram até agora. Isso mostra que não estão trabalhando, estão com má vontade”, concluiu.



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Saimo Martins

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