Em entrevista ao Boa Conversa, exibido pelo ac24horas, na noite desta segunda-feira, 22, o governador Gladson Cameli (Progressistas) voltou a falar da situação envolvendo a única vaga para a chapa ao Senado Federal e a escolha para vice nas eleições de 2022. Cameli afirmou que não irá impor um nome na sua chapa ao Senado, mas espera que o escolhido seja aquele que se viabilize perante a sociedade. Ao ser questionado sobre um pedido de apoio de Bolsonaro à ex-esposa do senador Márcio Bittar, Márcia Bittar, Cameli afirmou que o presidente nunca pediu algo nesse sentido.
Atualmente, o grupo de Cameli tem cinco pré-candidatos ao Senado, são eles: Alan Rick (DEM), Jéssica Sales (MDB), Vanda Milani (PROS), Mailza Gomes (Progressistas) e Márcia Bittar (Sem partido).
“O presidente não me pediu não [apoio exclusivo a Márcia]. Eles têm que correr atrás para se viabilizar e eu tenho uma pandemia e um estado para cuidar. Eu acho legal esse debate e não acho justo impor um nome de goela abaixo. Eu acredito que a Márcia está fazendo o seu trabalho e os partidos estão declarando apoio pra ela. A vaga será do mais articulado e quem tá com a consciência de rachar, é melhor rachar logo pra não perder tempo”, afirmou.
Em outro trecho, Gladson afirmou que o vice na sua chapa será escolha pessoal e elogiou o ex-secretário de saúde, Alysson Bestene e a atual secretária de Educação, Socorro Neri, para o companheiro de chapa em 2022.
“São ótimos nomes. O Alysson é pré-candidato a deputado federal ou a vice de chapa e quem diz sou eu. Socorro Neri? Nome preparadíssimo que poderá me ajudar muito. A questão do vice, é uma decisão que vai depender do perfil, daquilo que eu quero e do que poderá me ajudar. Eu falo que vou escolher a dedo, porque o próximo vice-governador poderá eventualmente assumir a cadeira do governo, em eventual candidatura minha depois e também não descarto ficar até o final do mandato”, afirmou.