A reversão do sistema de abastecimento de água e esgoto do Depasa para a prefeitura de Rio Branco, pelo Saerb, continua um mistério. O processo de reversão foi assinado pelo governador Gladson Cameli e pelo prefeito Tião Bocalom no final de maio deste ano. Mesmo assim, de acordo com informações obtidas nos bastidores, provavelmente a prefeitura não terá condições de receber o serviço no dia 1º de janeiro.
Além de estar em jogo o serviço essencial de água e esgoto para mais da metade da população acreana, há ainda o fato de que o processo tira o sono de cerca de 180 pais e mães de famílias. São os funcionários provisórios do Depasa que hoje são os responsáveis por operar o sistema de água em Rio Branco. Alguns desses servidores estão com mais de 20 anos trabalhando para a autarquia estadual e devem ficar desempregados quando acontecer a reversão e não forem aproveitados pela prefeitura de Rio Branco.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, já declarou que não há como aproveitar os servidores do Depasa e que o Saerb deve abrir um concurso provisório, onde os atuais responsáveis pelo abastecimento de água na capital podem concorrer a uma vaga.
Sem a garantia de seus empregos, os servidores temem receber de presente de fim de ano a demissão. “Eu tenho uns 12 anos no sistema de saneamento da capital, tenho três crianças e minha esposa, mãe dos meus filhos, para sustentar. Estou muito apreensivo sem saber como vai ficar a situação minha e dos meus colegas, onde alguns tem mais de 20 anos no saneamento da capital e também tem muitos outros que estão sem dormir temendo entrar o ano sem seus empregos que sustentam suas famílias”, afirma um dos profissionais que pede para não ser identificado.
A dificuldade do município em conseguir se preparar para receber o serviço resultou na demissão da ex-presidente do Saerb Pollyana Souza e também em um pedido da gestão municipal para adiar a reversão para o início do ano de 2022.
O ac24horas entrou em contato com o Depasa que explicou por meio de nota que em caso de reversão não tem como garantir a contratação dos 180 servidores que hoje operam o sistema de abastecimento de água em Rio Branco, mas que desde o início e no decorrer do processo para essa reversão, a prefeitura tem expressado a disponibilidade para aproveitar os trabalhadores essenciais ao funcionamento do sistema, mediante repasse financeiro para o pagamento desses servidores, o que é permitido por lei.
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