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Desmatamento na Amazônia passa de 13 mil km² entre agosto de 2020 e julho de 2021

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O relatório anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgado nesta semana, indica que a área desmatada na Amazônia foi de 13.235 km² entre agosto de 2020 e julho de 2021.


Diferente do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que mostra os alertas mensais e já sinalizava tendência de aumento da devastação, o Prodes é considerado o mais preciso para medir as taxas anuais.

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No relatório anterior, o número foi de 10.851 km² entre agosto de 2019 e julho de 2020, valor que representa um aumento de 21,97% em relação à taxa de desmatamento apurada pelo Prodes 2020 que foi de 10.851 km2 para os nove estados da Amazônia Legal.


Essa é, também, a maior área de desmatamento detectada desde 2008, quando o Prodes apontou 12.911 km² desmatados. A maior taxa na série histórica foi registrada em 2004, quando 27 mil km² de área desmatada foram registradas pelo sistema.


No entanto, de 2009 a 2014, a taxa de desmatamento caiu de 7,4 mil km² para 5 mil km², seu nível mais baixo. Desde 2015 o número de área desmatada aumentou passando dos mais de 10 mil km² em 2019, com 10.129km² e 2020 com 10.851km².


O mapeamento do Prodes é feito com base em imagens do satélite Landsat ou similares, para registrar e quantificar as áreas desmatadas maiores que 6,25 hectares.


O Prodes considera como desmatamento a remoção completa da cobertura florestal primária por corte raso, independentemente da futura utilização destas áreas. A estimativa da taxa de 2021 foi calculada a partir da análise de 106 cenas prioritárias de todos os estados da Amazônia Legal.


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