SÃO MUITAS as histórias sobre fraudes nas eleições estaduais, quando a votação não era eletrônica, mas no papel. Mas não conheço nenhuma mais hilária e que bateu todos os recordes do inexplicável, do que a que aconteceu no colégio eleitoral de Marechal Thaumaturgo.
Quando as urnas foram abertas, só deu MDB: Flaviano Melo para governador; Nabor Júnior e Aluízio Bezerra ao Senado; Osmir Lima para deputado federal; e Vagner Sales a deputado estadual. Levaram 100% dos votos do município. Não apareceu voto nulo ou em branco. E, as cédulas preenchidas com a mesma grafia. Até os votos dos candidatos nativos desapareceram.
Sobre que mistério foi este, o ex-deputado federal Osmir Lima deu uma explicação supimpa, para as cédulas com a mesma grafia: “É que, os eleitores de Marechal Thaumaturgo têm a mesma caligrafia, porque são os mais preparados e esclarecidos do Acre”. Isso sob o protesto da então candidata a deputada federal Maria Lúcia, que mesmo mandando barcos com seus eleitores para votar, não teve votos registrados.
Todos os candidatos acima citados venceram a eleição e até hoje o mistério não foi revelado. Coisas da política acreana que ficaram no anedotário.
MÃO ABERTA
COM o aumento das emendas parlamentares individuais para R$ 1 milhão, o Gladson se tornou o governador que mais prestigiou a ALEAC, neste quesito. Nas gestões do PT, além de serem uma ninharia, as emendas raramente eram liberadas. O Gladson fala a linguagem que os deputados querem ouvir, daí por ele ter uma base política unida, aprovando tudo o que é enviado ao Legislativo.
PEDRA NO SAPATO
O PP é uma pedra no sapato do senador Márcio Bittar (PSDB), que se uniu em torno da senadora Mailza Gomes (PP), e luta para o anúncio do nome do senador na chapa de Gladson à reeleição, só ocorrer em abril. É que, até abril tem meta para ter oito deputados no seu quadro, para chegar com fichas na mesa.
FORA DO FOCO
PARA o deputado Jenilson Leite (PSB), uma aliança agora com o senador Sérgio Petecão (PSD) está fora de foco. Levará sua candidatura a governador em frente. A aliança só ocorrerá num segundo turno, se não conseguir chegar.
APOIO IMPORTANTE
O PREFEITO Mazinho – está de malas prontas para o PSD – vai apoiar a candidatura da Márcia Bittar ao Senado. Acordo foi fechado com o senador Márcio Bittar (PSL).
SEM MERCADORIA NA PRATELEIRA
NA VERDADE, o que tem é muita conversa de dirigentes políticos, de que estão com chapas de deputado federal fechadas. Estão todos com dificuldade de formar chapas com nove nomes de densidade eleitoral. Formar chapas com um bando de Zé Mané, é uma coisa; o nó cego é ter nove nomes que somem mais de 50 mil votos.
INFERNO ASTRAL
O PREFEITO Tião Bocalom vai chegando ao fim do seu primeiro ano de mandato em baixa popular. Por mais que se esforce, ele caiu na antipatia da maioria da população. São fatos que acontecem que não têm explicação lógica.
NÃO É NENHUM DESASTRE
A GESTÃO do Bocalom, se não é essa Coca-Cola toda; também não chega a ser desastrosa, o problema é que prometeu muito na campanha para um orçamento anão.
APOSTANDO NO IMPONDERÁVEL
E, ASSIM MESMO, com toda dificuldade financeira de uma prefeitura com recursos regrados, está prometendo o imponderável: que fará o Acre não importar mais arroz.
QUESTÃO ESTRATÉGICA
SE TEM uma candidata ao Senado que não vai recuar, é a deputada federal Vanda Milani (PROS). Além de achar que se elegerá com a sua candidatura reforçará a do filho Israel Milani, que disputará vaga na Câmara Federal.
NÃO DARIA COMO FAVAS CONTADAS
É BOM o presidente do PODEMOS, ex-deputado Ney Amorim, não contabilizar como favas contadas as promessas de apoios de deputados do seu partido à sua candidatura a deputado federal. Vai pegar bola na costa.
GRANDE PEPINO
O que tem deixado os deputados preocupados, é que com o fim da coligação proporcional, ninguém se elegerá mais para a ALEAC e Câmara Federal com mixaria de votos. Ou tem votos próprios ou vai para Manacapuru.
ATÉ HOJE LAMENTA
O JORNALISTA Evandro Cordeiro viveu uma passagem cômica, na sua campanha a vereador de Rio Branco. Conta que tocou atabaque a noite toda no Pagode Gospel do Chocolate, não cobrou nada; mas ao final da festa perguntou ao Chocolate se o seu voto e o da família estavam seguros. Resposta: “Maninho, não vai dar, já tenho compromisso”. Evandro saiu do pagode bufando.
NÃO APOSTE
NÃO acredite nunca em briga de políticos, porque por conveniência acabam se acertando, e quem fica mal é quem tomou partido na briga. Por isso, fique fora.
FRASE MARCANTE
“Não há nada errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam”. Platão.
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