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Polícia Civil descarta participação de gestores do Iapen em esquema de combustível

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Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira, 8, na sede da Polícia Civil, em Rio Branco, os membros da instituição deram detalhes da Operação Ouro Negro desencadeada no último sábado, 6, com intuito de desarticular um esquema de desviou de combustível no Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen).


De acordo com a Polícia Civil, o esquema funcionava da seguinte forma: o servidor responsável desviava combustível oriundos de recursos públicos para a iniciativa privada. O delegado Josemar Portes afirmou que, inclusive, alguns empresários já foram identificados. No geral, mais de 10 mil litros de gasolina e diesel foram desviados todos os meses em quase 3 anos.

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Segundo Portes, a investigação foi coordenada pelo delegado Pedro Buzolin e iniciada no ano de 2018 para apurar supostas irregularidades no desvio de combustível dentro do Iapen. O delegado destacou que após o longo período a justiça acreana autorizou a expedição de mandados de prisão dos envolvidos, no caso, dois mandados de prisão e 19 de busca e apreensão.


Josemar fez questão de descartar, a princípio, a participação de gestores do órgão no esquema fraudulento. “A investigação aponta para envolvimento de uma pessoa, ou mais. A pessoa está detida e por certo deverá ser afastada do cargo”, declarou.


O delegado Pedro Buzolin disse que durante as investigações foram identificadas ao menos 12 pessoas que realizavam a compra desses combustíveis abaixo do preço de mercado. “Esse recurso era repassado ao servidor do Iapen. Não há participação de postos de combustíveis”, afirmou.


O presidente em exercício do Iapen, Glauber Feitosa, colocou o órgão à disposição das autoridades competentes para o andamento das investigações.


Cada abastecimento era realizado entre mil e três mil litros. Um funcionário do Instituto de Administração Penitenciária foi preso, pois era o responsável por liberar o combustível no sistema de gestão de abastecimento, para que um terceiro revendesse. Esta pessoa também era responsável por cooptar os empresários para a aquisição do combustível, e também foi presa na deflagração da operação.


Mais de dez empresários e fazendeiros foram identificados como compradores do combustível desviado, e irão responder pela pratica do crime, em conjunto com os responsáveis pelo desvio do combustível. Dois deles receberam ordem de prisão pela pratica do crime de posse ilegal de arma de fogo e foram encaminhados a delegacia de flagrantes.


Ao todo já foram apreendidos 12 veículos, aproximadamente 30 mil reais e cinco armas de fogo e dois mil litros de combustível desviados do IAPEN. Os bens apreendidos visam recompor o erário público.


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