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FIEAC sedia 1º Encontro das Indústrias de Base Florestal do Estado  

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Além de apresentações e palestras, evento também foi marcado por homenagem ao empresário Luiz Eiji Yonekura 


Com a proposta de defender o manejo como forma mais eficiente de preservação e exploração da floresta nativa brasileira e de maneira sustentável, foi realizado na tarde desta sexta-feira, 5, na sede da FIEAC, o 1º Encontro das Indústrias de Base Florestal do Estado do Acre.

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Promovido pelo Sindicato das Indústrias Madeireiras do Estado (Sindusmad), Federação das Indústrias do Acre e Associação dos Engenheiros Florestas do Estado do Acre (AEFEA), o evento contou com apresentações, palestras, além de homenagem ao empresário Luiz Eiji Yonekura, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao setor de base florestal e ao desenvolvimento do estado.



Na abertura, o presidente da FIEAC, José Adriano, deu boas-vindas aos presentes e destacou o trabalho que vem sendo realizado pelo presidente do Sindusmad, Thyago Barlatti, que aceitou o desafio de fazer com que o segmento seja mais respeitado não apenas pela capacidade de gerar riquezas ao estado, mas que também possa ser visto como o setor que mais contribui para a preservação do bioma amazônico pela sociedade em geral.


“Este setor gera milhares de empregos diretos e indiretos e deve ser valorizado. Tenho carinho grande pelos empresários do nosso estado e acredito que, a partir de 2022, viveremos a melhor década dos últimos 50 anos no Acre. Desde 2016 tenho trabalhado na FIEAC para isso, em parceria com as demais federações e associais empresariais, e estamos otimistas de que teremos um período mais próspero muito em breve”, frisou José Adriano.


Já o presidente do Sindusmad, Thyago Barlatti, ressaltou, entre outras coisas, que atualmente o setor madeireiro é responsável por 36% da balança comercial do Acre, além de gerar cerca de 4 mil empregos diretos. “Trabalhamos com sustentabilidade. O nosso ramo é o principal defensor da floresta, pois precisamos dela em pé para que nossa atividade possa prosseguir de forma sustentável e fazemos isso por meio do manejo florestal”, salientou.


Presente ao evento, o governador em exercício, Major Rocha, disse que o Estado tem tido um contato aberto e franco com empresários do setor madeireiro e isso resultou em avanços importantes. “Antes tínhamos projetos de manejo que se estendiam por até cinco anos, sem data para serem entregues aos empresários em função de pequenas pendências. Agora, temos dado uma resposta mais célere e isso fez com que a madeira seja hoje um dos grandes arrecadadores de impostos no Acre. Mas temos muito ainda a avançar”, acrescentou.


Já Marcos Rino, presidente da Associação dos Engenheiros Florestais do Acre, enfatizou que os empresários do setor madeireiro são os atores responsáveis alavancar a economia do estado. “É um ramo muito importante para o PIB do nosso estado e que gera emprego e renda à sociedade acreana e brasileira. Estamos à disposição para seguir esse trabalho em conjunto”, asseverou.


PALESTRAS – O primeiro palestrante do encontro foi Deryck Martins, presidente do Conselho de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Pará e diretor técnico da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira (Aimex) e Confloresta.


A palestra de Martins teve como tema “Cadeia Produtiva de Florestas Nativas”. “Muitas vezes o ramo madeireiro é associado, indevidamente, com o desmatamento. Mas é uma das poucas atividades econômicas que necessita da floresta em pé. Justamente por isso é feita uma extração seletividade, por um ciclo de cortes dentro do que a floresta permite. É um recurso natural renovável e o manejo florestal avançou significativamente nos últimos anos. Precisamos fortalecer os mecanismos de rastreabilidade e tornar isso mais evidente para todos”, pontuou.


Deryck Martins citou que o setor enfrenta gargalos em comum no Acre, no Pará e demais estados da Amazônia, sobretudo em relação à morosidade por parte dos órgãos públicos responsáveis para emissão dos documentos que precisam ser apresentados pelas empresas. “Precisamos mudar um pouco o modelo, que hoje é muito homologatório, para um modelo mais declaratório. Permitir que as empresas apresentem [o que é necessário], tenham liberação para trabalhar e sejam monitoradas. As dificuldades referem-se principalmente a custos administrativos e burocracia”, complementou.


Para finalizar o evento, houve a palestra do coordenador do Observatório do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre, Orlando Sabino, que abordou a “A Importância do Setor de Base Florestal na Economia Acreana”. Ele detalhou e reforçou, com dados, a representatividade do trabalho das empresas do segmento para a economia do estado.


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