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Confusão entre mulher trans e policial militar acaba em denúncia de homofobia

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Uma confusão no Bar do Nunes na madrugada do último domingo, 31, em Sena Madureira terminou com denúncia de agressão e homofobia por parte da mulher trans, Ariana Maia, contra um policial militar.


Em conversa com o ac24horas, Ariana contou como teria acontecido a confusão. Ela admite que tudo começou a partir de uma brincadeira com uma colega. “Eu e minha amiga, a gente tem uma brincadeira de puxar o cabelo uma da outra. A gente simula uma briga séria, a gente não rir e faz como se fosse de verdade. Fizemos essa brincadeira lá no bar. Ele viu, foi lá onde a gente tava e pediu pra eu parar de brigar, se não ele iria me botar pra fora. Quando eu levantei os olhos e olhei nos olhos dele, já fui agredida e caí no chão. Quando eu me levantei, eu fui em cima dele, um outro amigo chegou e já me deu uma “voadeira” e eu desmaiei”, diz Ariana que conta também que não lembra de muita coisa porque tinha bebido.


O homem acusado das agressões é o Policial Militar Wanderson Santiago, que apesar de ser de Sena, trabalha em Manoel Urbano. Ele conta que estava de folga e narra uma história diferente de Ariana. “Eu não sou homofóbico. O que aconteceu foi que essa mulher começou a derramar cerveja na cabeça dessa outra moça e tinha um rapaz que tava com elas e pediu pra elas pararem. Em um momento, a moça que parecia estar sendo agredida deu às costas para a Ariana. Foi no momento em que ela puxou o cabelo da moça com toda força. Eu vi aquilo, fui lá e apenas afastei as duas. Até o momento em nem sabia que se tratava de uma mulher trans. Ela simplesmente me empurrou, eu a empurrei de volta e ela simplesmente meteu a mão no meu pescoço, tanto que rasgou a minha blusa e eu simplesmente revidei. Quis vir pra cima de novo e eu e meus amigos contivemos e colocamos ela para fora do bar”, se defende.

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A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar de Sena Madureira que informou que aguardará o resultado da investigação pela Polícia Civil, mas que no momento não há porque se manifestar, já que no momento do acontecimento, o PM estava de folga e não foi usada arma da corporação.


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