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Indústria do Acre reúne especialistas para melhorar mercado exterior entre fronteiras

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), José Adriano, esteve reunido na tarde desta segunda-feira, 18, na sede da instituição com técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em busca de discutir novas estratégias para melhorar a exportação e importação de produtos do Acre para o mercado exterior por meio das entradas de fronteira.


Os técnicos do IPEA realizam uma expedição onde o principal objetivo é apresentar os principais resultados, pós-construção da Ponte do Abunã, aos governos subnacionais e às associações/representantes do setor privado e universidades da região. Além disso, eles realizaram reuniões de trabalho nas capitais Cuiabá/MT, Porto Velho/RO e Rio Branco/AC e nas áreas de fronteira, com o intuito de levantar insumos para a elaboração de um “Texto para Discussão” e  debater as transformações geoeconômicas em direção ao Oeste brasileiro, em especial, na Amazônia Sul-Ocidental.

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José Adriano disse que a ideia vem sendo discutida desde 2016, porém, por conta de diversos fatores, o projeto não foi levado adiante. “Isso é a realização de um sonho que a federação tem. A gente vêm discutindo a cultura exportadora do Acre e os motivos pelos quais a região nunca recebeu uma atenção especial do governo federal e demais estados como um ambiente de oportunidades”, declarou.


O presidente elogiou a iniciativa dos técnicos do IPEA, segundo ele, a discussão precisa ser expandida para as demais autoridades e classe política. “Temos que levar aos empresários que é possível levar o estado de final de linha a um início de um grande processo de exportação, não só do Acre, mas de toda a região norte”.



Por fim, Adriano afirmou que apesar da integração ser boa ao desenvolvimento econômico é preciso melhorar vários aspectos no estado. “Essa integração precisa superar os gargalos, entre eles, a infraestrutura, a rede hoteleira, que passa pelo sinal de internet, é preciso ter mudanças na legislação com os países andinos. O mais importante é apoiar os empresários e levar as informações importantes para serem feitos os investimentos que precisam ser realizados, para estarem em condições de exportar os produtos”, argumentou.


Pedro da Silva Barros, técnico do IPEA, contou que a ideia do órgão é potencializar, por meio de estudos, o aumento de produção e exportação que vimos através dos números brutos do Acre. Porém, o pesquisador relatou que a capacidade de exportação do estado é três vezes maior que o atual, no entanto, é necessário estudar as causas de não está sendo concretizado na prática. “A gente percebe que há uma mudança de eixo econômico no mundo, em especial na Europa e na Ásia”.


O técnico do IPEA citou que a mudança no eixo econômico não beneficia o Acre por conta de alguns entraves, como por exemplo, a infraestrutura da estrada das BR-364 e BR-317. “O Acre tem mais a ganhar, se entender as mudanças econômicas que vem ocorrendo”, explicou.


Durante a reunião, foi discutido o papel das instituições e dos projetos de infraestrutura no desenvolvimento regional Sul-Americano. Realizar visitas técnicas nas áreas de produção das principais mercadorias exportadas pelos estados, como: os cereais no Mato Grosso, a proteína animal em Rondônia e a madeira e castanha no Acre, visitar as principais infraestruturas de interconexão bi oceânica rodoviária, como pontes (em especial a Ponte do Abunã/RO e as pontes internacionais que ligam o Acre à Bolívia e ao Peru), aduanas (em Assis Brasil/AC, Epitaciolândia/AC .l Brasiléia/AC) e as áreas produtivas com potencial de exportação via Oceano Pacífico, através dos portos peruanos de Ilo e Matarani.


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