Uma ideia que já deu certo e que vai ser ampliada. Assim é o trabalho desenvolvido no presídio feminino na capital acreana com o galinheiro montando no local que permite o trabalho de detentas com a criação de galinhas e ovos. A renda do que é produzido é revertida para obras dentro do próprio presídio. Já as reeducandas conseguem a diminuição da pena, já que a cada três dias trabalhados, um é diminuído.
O projeto de ampliação foi apresentado pela direção do presídio feminino ao promotor de justiça da 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, Tales Tranin, que abraçou a ideia.
O problema é que para a execução do aumento do galinheiro, compra de pintos e ração era preciso grana, pouco mais de R$ 13 mil reais. E a grana veio por meio de uma parceria com a Comarca do Tribunal de Justiça de Xapuri. O juiz local, Luis Gustavo Alcalde Pinto, liberou o recurso, oriundo de dinheiro arrecadado pelo Juizado Especial Criminal, e repassou ao IAPEN.
“Essa é a verdadeira ressocialização. É nos acostumarmos com as reeducandas trabalhando, conseguindo diminuir suas penas e todo o lucro volta para as próprias reeducandas com a melhora das condições do presídio feminino”, destaca Tales Tranin.
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