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Resex Chico Mendes supera os 1.000 focos de queimadas em 2021

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Como ocorreu em 2020, a Reserva Extrativista Chico Mendes voltou a ultrapassar o patamar dos 1.000 focos de queimadas também em 2021, entre 1º de janeiro e 11 de outubro – são 1.067 registros deste ano contra 1.023 do ano passado.


Percentualmente, no ano atual a unidade de conservação federal responde por 70,7% do total de todas as demais situadas no estado. No ano anterior, esse percentual foi de 66.6% no mesmo período avaliado, um crescimento de 4,1%.

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O avanço dos registros de queimadas na Resex Chico Mendes nos últimos dias corresponde aos números que constam na última atualização do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), referentes à regional do Alto Acre.


Nas 48 horas que antecederam o boletim, três municípios dessa parte do estado figuraram entre os dez com o maior número de focos no Brasil: Brasiléia, Xapuri e Assis Brasil. Nesse mesmo período, com 298 focos de calor, o Acre foi o estado da federação com os maiores registros.


De acordo com especialistas, os altos índices de queimadas que estão se repetindo a cada ano na maior unidade de conservação acreana são provenientes do desmatamento promovido, em grande parte, por invasores das terras públicas com o fim de formar pastagens.


Audiência Pública

As queimadas no Acre serão tema de uma audiência pública que ocorrerá nesta quarta-feira (13), na Câmara Federal, após o deputado Leo de Brito (PT) solicitar explicações aos órgãos de fiscalização ambiental. O debate será transmitido, ao vivo, por meio do site da Câmara, a partir das 9h (horário do Acre).


O parlamentar acreano destacou, por meio de sua assessoria, que a audiência será uma oportunidade para os órgãos ambientais esclarecerem à sociedade sobre o que está sendo feito para minimizar a situação.


“Como parlamentar é minha obrigação fiscalizar e cobrar a adoção de medidas e essa convocação feita junto à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle se deu baseada nisso”, disse o deputado Leo de Brito.


Série Histórica

Apesar de ser um dos piores da série histórica do INPE, que começa em 1998, o ano de 2021 ainda registra menos queimadas no Acre que no ano passado. São 8.366 focos neste ano contra 8.682 do ano passado, uma diferença de 4%.


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