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Além da Zezinho, mais 6 empresas são alvos de investigação que apura desvio de R$ 2,4 milhões

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Lucas Vitor

Em entrevista coletiva, os delegados da Polícia Civil do Acre, Pedro Rezende e o delegado-geral da PC do Acre, Josemar Portes, deram mais detalhes acerca da Operação “Castelo de Água”, desencadeada na manhã desta quarta-feira, 06, em Rio Branco.


A Operação teve como um dos alvos a Zezinho Materiais Elétricos, localizada na estrada Dias Martins e mais outras seis empresas.


Segundo informações, a operação mobilizou mais de 70 policiais com o intuito de apreender documentos, aparelhos telefônicos e dispositivos de informática, que comprovem a existência de um grupo criminoso montado para fraudar a execução de vários contratos licitados firmados junto ao Depasa, para o fornecimento de insumos e materiais utilizados na manutenção da rede de água e esgoto da capital, aquisição de hidrômetros e dentre outros fins.


Ao todo sete empresas teriam se beneficiado no esquema e há indícios da participação de servidores públicos, que teriam atuado no Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa) para atestar as notas falsas emitidas pelas empresas.


Segundo o delegado da Decor, Pedro Rezende, a 1º fase da Operação cumpriu mandados de buscas, apreensão e além de sequestro de bens.


“Nós apuramos um prejuízo de R$ 2,4 milhões. As pessoas dessas empresas emitiam notas fiscais falsas e servidores de dentro do Depasa atestavam essas notas causando um prejuízo ao estado. Nessa 1ª fase, foi pedido bloqueio de contas bancárias, mandados de buscas e apreensão e a investigação continua para apurar outras condutas ilícitas”, salientou.


Segundo o delegado-geral da PC, Josemar Pontes, o objetivo é apurar a execução do contrato firmado das empresas que não estariam entregando o que realmente foi acordado na execução, contando com a colaboração de servidores que estariam atestando as notas de recebimento.


“No contrato, existia fornecimento de materiais e a possível fraude que se anuncia se dá no fornecimento desse material, na emissão de notas, que não correspondiam ao que foi efetivamente entregue, esse seria o modus, mas nada impede que os desdobramento da investigação aponte para outros indícios como superfaturamento, mas até o princípio ainda não há esse indício”, afirmou.


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Lucas Vitor

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