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“Sou a favor da construção da rodovia”, diz Nicolau Júnior 

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Nicolau Júnior, afirmou ser favorável à ligação do Acre com Pucallpa no Peru via Cruzeiro do Sul. Ele presidiu neste sábado, 2,  a Audiência Pública  interligação Cruzeiro do Sul /Pucallpa, no Teatro Náuas, em Cruzeiro do Sul (AC).


“É uma esperança de crescimento que a população daqui sempre acalentou. Desde pequeno eu vejo isso e hoje estou feliz, como presidente da Assembleia, poder proporcionar essa oportunidade de debate sobre o tema. Eu sou a favor da construção desta estrada, feita de forma responsável do ponto de vista ambiental, como já foi feito com sucesso em outras partes do mundo”, defendeu Nicolau.


Ele vai liderar a formação de uma frente parlamentar com membros do Acre e região de Ucayali, para tratar do assunto, fomentando ainda encontros técnicos entre equipes de trabalho dos dois países. “Se essa região se desenvolver a partir dessa ligação todos ganham”, assegurou.  

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SOS é contra a estrada 


Já o presidente da ONG SOS Amazônia, Miguel Scarcelo, fez uma das falas mais contundentes da Audiência Pública interligação Cruzeiro do Sul /Pucallpa e agradeceu à Assembleia pela única oportunidade dada a ele até agora, para falar sobre a rodovia .


“Eu já tentei falar com o governador e com os órgãos e conselhos ambientais e agradeço aos deputados Nicolau Junior e Roberto Duarte por propiciar essa Audiência. Mas quero dizer que já existe a ligação terrestre entre o Acre e o Peru , que é a interoceânica e não houve esse tão falado progresso em Assis Brasil e Brasiléia “, afirma. 


O principal problema é que a estrada vai entrar cerca de 20 quilômetros dentro do Parque Nacional da Serra do Divisor.  Miguel diz que o edital lançado pelo DNIT para a execução do estudo de impacto na área dispensa a necessidade de apresentação de previsão de viabilidade econômica e ambiental. 


“Isso é apostar na desgraça.  E não haverá como fiscalizar a obra e seus impactos porque só há um gestor para um parque de 800 mil hectares”, apontou ele, lembrando que a SOS atua no Parque desde a década de 90.


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