O policial penal Walderlan Lima foi entrevistado nessa sexta-feira, 24, pelo CipódCast e entre diversos assuntos também comentou as últimas notícias sobre o colega ex-policial penal, Quenison Silva de Souza, condenado após ser acusado de matar a esposa, e que agora tenta via judicial ter direito à herança deixada por ela.
Walderlan diz que trabalhou diretamente com Quenison e que por esse motivo é suspeito para abordar o caso, pois trata-se de um colega. “A gente não vai entrar nesse mérito. Da minha parte, acho que quem está de fora [da situação], não tem que se meter”. Sobre o acusado brigar na justiça pela herança, o colega afirma: “se é uma coisa que ele acha que tem direito, tem a justiça para decidir. Vamos deixar nas mãos da justiça”.
Ele garante que existe essa discussão entre os profissionais da categoria. “Posso falar que 100% da categoria, a gente entende isso [ o caso] como um surto, porque ele não tem uma falta disciplinar durante toda a vida de servidor público, ele nunca destratou um colega, não houve nenhum rastro de alguma situação pretérita dentro da família, de ter destratado a companheira ou alguma coisa”.
Para Walderlan, só o mundo da psicanálise, da psicologia para entender alguma o que aconteceu com o colega. “Para a categoria, nós amamos o cara, amamos. Ficamos muito tristes pelo que aconteceu com ele, que ele estragou a vida dele, pelo que aconteceu com a companheira. Para nós o que nos tomou foi um sentimento de total tristeza”. Ele finalizou afirmando que não acoberta o erro do colega.
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