A justiça do Acre marcou para o dia 25 de outubro, a primeira audiência de instrução e julgamento de Hitalo Marinho Gouveia, de 33 anos, preso em flagrante por ter matado a esposa Adriana Paulichen, de 23 anos, com duas facadas e por estrangulamento no dia 9 de julho, no bairro Estação Experimental, em Rio Branco.
No início do mês, o juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco e Auditoria Militar, autorizou a quebra do sigilo telefônico do acusado e também da vítima para esclarecer melhor o fato, que já que os dois estavam brigando dias antes do crime.
A decisão, o magistrado determinou que os aparelhos fosse encaminhados ao Instituto de Criminalística para levantamento das conversas no aplicativo WhatsApp, com atenção aos contatos com a mulher que ele estaria mantendo um caso, e mais três pessoas específicas e qualquer outro contato, que tratem sobre as agressões que ocorreram na noite do dia anterior e o caso extraconjugal mantido por ele.
Além disso, foi solicitado que fosse levantada a relação de ligações efetuadas, recebidas no dia do crime e nos dois dias que o antecederam, constando o dia, horário e, se possível, o nome do contato, no caso deste estar cadastrado nas agendas dos telefones.
Após o pedido da defesa, o juiz também manteve a prisão de Gouveia.
Na Delegacia de Flagrante, Hitalo contou que manteve um relacionamento com Adriana durante 2 anos e 11 meses. Segundo ele, o relacionamento começou a ficar violento a partir de novembro de 2020 quando Adriana descobriu que havia sido traída pelo esposo.