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Neném critica licitações com empresas de Manaus e pede valorização do empresariado local

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O deputado Neném Almeida (Podemos) fez uso da tribuna na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 21, para alertar sobre a invasão de empresas de Manaus nos processos licitatórios e contratos com o governo do estado.


De acordo com o parlamentar, é absolutamente normal a presença de empresas de fora na prestação de serviços junto à Administração Pública, no entanto, nada parecido com o que se presencia atualmente. “É legal? Pode até ser. Mas está longe de ser justo o que o governo tem feito o empresariado acreano passar nesses últimos meses. Nada, absolutamente nada, justifica essa quantidade de empresas manauenses em nossos contratos administrativos. E se considerarmos as pouquíssimas licitações realizadas e a gigantesca ocorrência de adoção por registro de ata, fica ainda mais claro a situação de penúria que os nossos empreendedores estão passando”, ressaltou o deputado.

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Na última semana, foi divulgado pelo ac24horas que a empresa Karla Gabrielle R. Marques – Eireli, sediada em Manaus (AM), venceu o pregão eletrônico realizado pelo governo do Acre para a escolha do fornecedor de almoço para pacientes e servidores das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Rio Branco, com um contrato que pode alcançar o valor de mais de 1,1 milhões de reais.


Há cerca de trinta dias o site também noticiou um imbróglio envolvendo a construção do Centro Administrativo no bairro Irineu Serra.


O processo, que foi judicializado, envolvia dois consórcios, um local e um outro de Manaus. O valor do empreendimento supera 270 milhões de reais.


“Acredito que o propósito de uma gestão seja governar pensando na sua população, pensando no povo que o elegeu. Existem diversas maneiras legais de criar condições equilibradas de concorrência entre as empresas locais nos processos licitatórios, respeitando o princípio da isonomia. Mas, é preciso primeiro uma coisa essencial: basta querer. O Poder Executivo precisa provocar a circulação de dinheiro no estado. Pouco adianta ter capacidade de investimentos e alocação de milhões em emendas parlamentares se esse recurso é despejado no estado vizinho”, finalizou Neném Almeida.


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