Os membros da CPI do transporte coletivo, Michelle Melo, Fábio Araújo e Adailton Cruz (PSB), em entrevista coletiva no saguão da Câmara de Rio Branco, explicaram quais serão os primeiros passos dos trabalhos da CPI, que começará às 14h30 desta terça-feira, em Rio Branco.
A CPI terá transmissão online no Youtube da Câmara de Vereadores de Rio Branco.
A Comissão Especial de Inquérito tem o escopo de investigar as causas dos problemas enfrentados no setor de transporte público na Cidade de Rio Branco, bem como a condução do contrato de concessão firmado em 2004 com as atuais empresas prestadoras de serviço.
Na entrevista, Michelle Melo, presidente da CPI, afirmou que a comissão buscará a verdade, mas também apresentará as soluções para o transporte público de Rio Branco, que se encontra em estado de caótico. Segundo a vereadora, na primeira sessão, serão votados apenas requerimentos de cópias de contratos, que serão utilizados para a investigação na CPI.
“Essa CPI é da população e a questão do transporte público não pode ficar do jeito que se encontra. Nós temos interesses de ouvir trabalhadores, usuários, queremos ouvir os antigos gestores, ouvir os empresários, ouvir o Sindcol e trazer todo mundo para dentro da discussão para que a gente não esteja procurando culpados, mas sim o rumo de solucionar essa situação. Não acreditamos que nesse momento seja destinado milhões e milhões para essas empresas”, afirmou.
O vice-presidente da CPI, Fábio Araújo (PDT), afirmou que a comissão pedirá todas as minutas de contrato da concessão pública e quer saber qual foi o motivo alegado para a renovação desses contratos em 2014.
“De início, estamos pedindo cópias de todos os processos desde a primeira concessão que aconteceu em 2004 para que a gente tenha conhecimento e de fato entenda o que aconteceu nesses anos todos. Do primeiro termo aditivo e do segundo para saber o real fato do porquê desses contratos foram aditivados, esse contrato com tantos problemas e falhas fiscais e com empresas em recuperação judicial”, salientou.
À imprensa, a vereadora Michelle Melo (PDT) não descartou a convocação dos ex-prefeitos de Rio Branco, de Angelim a Tião Bocalom, período da concessão do primeiro, que começou em 2004.
“Existe sim a possibilidade de convocação. Conforme a necessidade, eu acredito que a gente precisa ouvir e conhecer o problema e se de fato nós precisamos trazer os ex-prefeitos e o atual, nós os chamaremos para ouvi-los”, salientou Michelle Melo.
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