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Comitê explica porque público é liberado para outras atividades e não para o futebol

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Leônidas Badaró

Circo, bares, cinema, restaurantes abertos e o futebol fechado. Esta tem sido uma reclamação de alguns dirigentes do futebol acreano por conta da não presença de público ainda nos estádios. Um dirigente que prefere não ser identificado enviou imagens do futebol solidário, que conta com artistas e ex-jogadores, que tem o propósito de arrecadar alimentos e que contou com público em edições no interior do estado.


“Em junho, tivemos uma edição em Epitaciolândia que tinha público, em agosto aconteceu em Feijó também com a presença do torcedor. Agora, já avisaram que acontece uma nova etapa em Cruzeiro do Sul que também deve contar com público. A iniciativa é incrível, louvável, mas porque somente o futebol profissional não pode ter torcida? Vale lembrar que o nosso público não passa na maioria das vezes de 200 torcedores. Até o circo, merecidamente, voltou a fazer seus espetáculos”, questiona.


O ac24horas procurou o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 que respondeu por meio de uma nota. De acordo com o comitê, sua atribuição é de regulamentar e não fiscalizar.


“As vigilâncias sanitárias de cada município, junto com os órgãos de segurança pública são os responsáveis pela fiscalização de cada conduta. Jogos de futebol continuam com recomendação de não reunir público, mas o Comitê tem recebido representantes da Federação Acreana de Futebol, dialogado e liberado alguns jogos específicos para público como evento teste. No entanto, o protocolo que deve ser seguido é o da CBF e a Federação Acreana não teve como se adequar para a realização do evento liberado com plateia. O jogo solidário também pode ser realizado sem plateia, mas é responsabilidade dos municípios a fiscalização do cumprimento das resoluções”, explica.


O Comitê reafirma ainda que o momento ainda não é totalmente confortável. “Estamos num cenário crítico com relação a presença de uma nova variante do vírus com maior infectividade e que não sabemos como se comportará. Além disso, o Acre ainda não chegou a faixa de 70% do público alvo vacinado com a segunda dose, o que nos induz a sermos cautelosos num cenário de um possível surto ocasionado por liberações que acarretem em mais aglomerações”.


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Leônidas Badaró

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