Logo depois da Polícia Federal cumprir mandado de busca e apreensão na casa de um servidor do Ministério Público do Acre, em Cruzeiro do Sul, a direção do MP, divulgou nota anunciando a exoneração do mesmo.
O servidor é investigado por possível violação de sigilo funcional. Ele estaria passando informações sigilosas a um dos investigados na Operação Kaltes Blut, que tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa de tráfico interestadual de drogas no Vale do Juruá.
A nota não cita nome nem função ocupada pelo investigado. Esclarece que o promotor de Justiça Ildon Maximiano, membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco, acompanhou as investigações, bem como a ação da PF, quando foram cumpridos 13 mandados judiciais, sendo 9 de busca e apreensão, e 4 de prisão.
A ação decorre de investigações, que tiveram início em janeiro deste ano, quando a Polícia Militar encontrou às margens do Rio Juruá cerca de 141kg de pasta base de cocaína, que seriam distribuídos em diversos estados no Brasil. Na ocasião
A Operação Kaltes Blut– do alemão: “sangue-Frio” – leva este nome em referência a um de seus principais alvos, que praticava a “sangue-frio” o tráfico de drogas de grandes carregamentos, enviando a outros estados do Brasil.
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