A partir desta terça-feira, 14, equipes do Ministério da Agricultura (MAPA) e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF) vão inspecionar as bagagens dos passageiros que embarcarem no Aeroporto de Cruzeiro do Sul. O objetivo, segundo o coordenador de Educação Sanitária Vegetal do IDAF, Samuel da Luz, é impedir o transporte de frutos de cupuaçu e cacau in natura, evitando, assim, a proliferação da Moniliophthora Roreri, monilíase do cacaueiro para outras regiões do Brasil.
“Esses produtos industrializados podem ser transportados, mas in natura não podem sair do Acre”, avisa. As bagagens de passageiros que saem da região do Vale do Juruá pela BR-364 são vistoriadas na barreira sanitária montadas pelo IDAF e Polícia Militar na altura do Rio Liberdade. A barreira atua 24 horas.
A praga que ataca o cupuaçu e o cacau foi confirmada em julho em uma propriedade na zona urbana de Cruzeiro do Sul e no final de agosto mais focos foram descobertos em Mâncio Lima. Segundo o MAPA, a praga entrou no Acre pelo Peru.
Desde o último dia 27 de agosto o Acre está em estado de emergência fitossanitária de um ano para a praga do cacau . Desde o dia 30, as equipes do Instituto de Defesa Animal e Agroflorestal- IDAF e da Polícia Militar montaram uma barreira sanitária na BR-364.
O objetivo da Declaração de Emergência è reforçar as medidas de prevenção e evitar a dispersão da praga para as áreas de cultivo de cacau e cupuaçu.
Desde a confirmação da ocorrência da praga equipes compostas por profissionais do Mapa, do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal IDAF/AC, da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia IDARON/RO, da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas ADAF/AM, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária , Embrapa e da Universidade de Brasília – UnB, e outras instituições, estão em Cruzeiro do Sul fazendo varredura completa na área considerada como de maior risco de detecção de possíveis novos focos da praga.
A monilíase é uma doença que afeta plantas do gênero Theobroma, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), causando perdas na produção e uma elevação nos custos devido à necessidade de medidas adicionais de manejo e aplicação de fungicidas para o controle da praga. É uma doença que atinge somente as plantas hospedeiras do fungo, sem riscos de danos à saúde humana.
Na América do Sul, a praga já se encontra presente no Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia e Peru.
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