Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi às ruas do Rio nesta terça-feira (7) em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em uma rede social, ele postou uma foto usando a camisa do Brasil, ao lado do filho, ainda dentro do carro, quando estava a caminho da manifestação que acontece na orla de Copacabana, na Zona Sul.
O ato, convocado pelo presidente, tem uma pauta antidemocrática, com ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso.
Ao chegar ao local, Queiroz, que é investigado no caso das “rachadinhas” e chegou a ser preso, foi tietado por manifestantes, com quem tirou fotos (veja no vídeo acima).
Queiroz também abraçou e tirou fotos com o deputado federal Otoni de Paula (PSL-RJ) – alvo de mandado de busca expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em investigação sobre a incitação a atos violentos e ameaçadores contra a democracia.
A PM e a Guarda Municipal acompanham todos os atos, e as ações são coordenadas pelo governo do estado e pela prefeitura conjuntamente.
A caminhada em Copacabana começou no Posto 5. Quase ninguém usava máscara, e houve aglomeração. Os manifestantes estavam de verde e amarelo e carregavam bandeiras do Brasil.
Também houve protestos contra o presidente no Rio. No Centro, manifestantes defendiam o impeachment e pediam vacina e empregos.
Rachadinha
Queiroz e a mulher, Márcia Aguiar, são investigados pelo Ministério Público por participação em suposto esquema de ‘rachadinha’ (confisco de parte dos salários de assessores) na Alerj à época em que Flávio era deputado estadual.
O ex-assessor é apontado como operador do esquema. Com dados obtidos na quebra de sigilo, o MP afirma que Queiroz fazia pagamentos de contas pessoais de Flávio e da família dele, que o senador usava a loja de chocolates dele para receber recursos obtidos na “rachadinha” e depois retirava como se fosse lucro e ainda compra de imóveis usando dinheiro vivo em operações suspeitas.