NÃO É UMA DISPUTA de amadores, mas de profissionais, de políticos tarimbados, passados com sucesso nas urnas, a que está sendo travada entre os principais protagonistas da eleição majoritária de 2022. O ex-senador Jorge Viana (PT), coordenador da engenharia de aglutinação dos partidos com viés de esquerda, e que busca uma candidatura que pode ser para o Senado ou para o governo.
O governador Gladson Cameli, que sairá para a reeleição, com a poderosa máquina estatal: e o senador Sérgio Petecão (PSD), um campeão de votos e apoiado pelo prefeito Tião Bocalom. Nenhum deles dá pistas sobre quem colocarão em suas chapas para vice e senador.
O Jorge Viana tem dito que vai empurrar a sua decisão para o próximo ano, quando terá pesquisas mais atuais do cenário. Não fala em vice e nem sobre o Senado.
O governador Gladson Cameli vai tentar primeiro resolver a confusão de ter no seu grupo cinco candidatos a senador; e o vice, também vai deixar amadurecer antes de anunciar.
Já o senador Sérgio Petecão (PSD) aposta numa defecção dentro do grupo de candidatos a senador no grupo do Gladson, para lançar a sua malhadeira de malha fina. Também desconversa quando se procura saber quem será o seu vice e o candidato ao Senado.
As chapas completas destes três segmentos, somente vão se conhecer nos primeiros meses de 2022, até lá vai ficar tudo no campo do achismo, e das ilações. E, sem saber quem será quem em cada canoa, faltam dados para uma avaliação mais precisa de cada uma das candidaturas. Os times não foram ainda nem escalados. Como fazer um prognóstico?
VIDA COMPLICADA
O presidente Bolsonaro vetou ontem a implantação das chamadas Federações, pelas quais os partidos poderiam se fundir. E, as coligações proporcionais sendo derrubadas no Senado, como indica; vai obrigar cada partido ter chapa própria para Câmara Federal e ALEAC.
DEPURA O CENÁRIO
Com as duas aberrações fora das regras eleitorais, haverá uma depuração do quadro político nacional, porque a maioria dos partidos nanicos não conseguirão alcançar o teto da cláusula de barreira, o que os deixará fora de cena sem tempo no horário eleitoral e no fundo eleitoral.
NÃO PODE MAIS CONTINUAR
NÃO pode é mais ficar um monte de partidos nanicos, que na verdade servem apenas de balcão de negócios.
REDUTO DISPUTADO
SENA MADUREIRA TERÁ uma guerra entre os candidatos regionais por uma vaga na ALEAC. São candidatos a ex-vereadora Vânia Pinheiro, o deputado Gerlen Diniz, ex-deputado Gilberto Diniz e a deputada Meire Serafim.
MÊS DA LARGADA
TODAS as mudanças das regras eleitorais têm de ser feitas até o dia 3 de outubro, para valerem na eleição de 2022. A partir do dia 3 será dada a largada para as composições, porque já saberá qual a regra do jogo.
MESMO PÚBLICO
OS DEFENSORES do Bolsonaro devem colocar um bom público na Avenida Paulista, o mesmo público colocado pelos evangélicos na “Marcha para Jesus”, mas nada que seja decisivo numa eleição presidencial. E, estará na lógica dos 30% que o Bolsonaro aparece nas pesquisas.
A VIDA CONTINUA
O STF continuará aberto; nenhum dos seus ministros será sacado; o voto impresso já teve missa de sétimo dia; não acontecerá nenhuma intervenção militar; a ditadura não será implantada; e a vida vai continuar sem grandes percalços que derrubem a democracia. E, essas pautas bolsonaristas, a partir de amanhã já serão um passado sem repercussão. E, a vida continua, a política é dinâmica.
DUAS FACES
GRAVEM bem as fisionomias dos líderes evangélicos nacionais que estão exaltando o presidente Bolsonaro. Se o Lula ganhar vão estar todos batendo palmas para ele. O mesmo se aplica aos políticos do chamado “Centrão”.
FORA DAS MANIFESTAÇÕES
ATÉ o fechamento do BLOG não pude confirmar se o governador Gladson Cameli e o senador Sérgio Petecão (PSD) estarão hoje nos atos a favor do Bolsonaro. É provável que não, afinal, nem todo acreano é Bolsonaro. E vão precisar de votos plurais na disputa do governo.
DE NOVO EM EBULIÇÃO
A CÂMARA MUNICIPAL DE RIO BRANCO vai voltar a entrar em ebulição, com dois temas polêmicos na pauta: os 2 milhões de reais que a PMRB quer injetar nas empresas de ônibus; e, a CPI da Caixa Preta do transporte coletivo.
AFASTA DE MIM ESTE CÁLICE
O DEPUTADO federal Alan Rick (DEM) foge de qualquer debate que tenha o seu nome para vice do governador Gladson Cameli. Seu foco único é disputar o Senado.
ESCOLHA PESSOAL
O Alan Rick está correto nesta questão do vice na chapa do governador Gladson. Partido não tem que ficar fazendo armação para indicar o nome; que deve ser escolhido pelo candidato ao governo de cunho pessoal.
PRINCIPALMENTE, O GLADSON
E, nesta questão do vice, o Gladson Cameli tem de mandar partidos às favas, não pode aceitar nenhuma indicação, para não bisar a briga com o atual vice.
FRASE MARCANTE
“Quem quiser conduzir uma orquestra deve dar as costas ao público”. (Max Lucado)
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